Guga: «É uma honra jogar frente à Espanha, mas queremos obter um bom resultado no Mundial»
Em Klaipeda, no Norte da Lituânia, e com o sol de regresso ao território lituano apesar das temperaturas baixas, em torno dos 14 graus, Angola vai medir forças com a Selecção espanhola, que ainda não perdeu nenhum jogo, num encontro a contar para a terceira e última jornada da fase de grupos do Campeonato do Mundo de futsal da FIFA que decorre na Lituânia.
Publicado a:
A Selecção angolana defronta nesta segunda-feira 20 de Setembro a Espanha no terceiro e último jogo da fase de grupos do Campeonato do Mundo de futsal da FIFA que decorre na Lituânia.
Os Palancas Negras ocupam actualmente o quarto e último lugar no Grupo E, ainda sem nenhum ponto.
Para alcançar o apuramento, Angola tem de vencer pelo menos com cinco golos de diferença a selecção espanhola e esperar que Paraguai e Japão não empatem no outro jogo, visto que as duas selecções têm actualmente 3 pontos. Um empate entre paraguaios e japoneses seria o cenário que eliminaria diretamente os angolanos, isto sem olhar para o resultado frente à Espanha.
Para Guga, internacional angolano de 27 anos, o jogo frente a Espanha vai ser muito complicado e o importante é realizar um bom jogo, tentando arrecadar um bom resultado.
RFI: Que antevisão do jogo podemos fazer para Angola?
Guga: Podemos esperar um bom jogo da nossa parte porque já estamos mais preparados. Nos primeiros jogos estávamos muito ansiosos e nervosos porque é a primeira vez que participamos nesta competição, mas agora contra a Espanha já vamos estar mais à vontade para fazer um bom jogo.
O que é que se pode esperar do jogo?
Esperamos um bom resultado contra a Espanha.
Já não pensam no apuramento?
É complicado devido às nossas contas e ao nosso número de golos, mas a gente vai dar tudo para ter um bom resultado. O nosso Mister gosta de jogar homem a homem, pressão em cima, então se nós defendermos em baixo, a Espanha tem recursos para nos vencer. Mas nós, pressionando em cima, somos mais fortes. É uma honra jogar frente à Espanha, mas dentro do campo esquecemos tudo e vamos dar tudo dentro do campo.
Nos dois primeiros jogos, o que faltou?
Mais concentração da nossa parte porque a gente entra muito ansioso no jogo e a querer resolver tudo muito rapidamente, e algumas coisas não saem bem.
Como tem sido a experiência neste Mundial?
Estou muito feliz porque foi a minha primeira chamada à selecção nacional e entrei na história do futsal angolano por ser o primeiro angolano a marcar o primeiro golo num Mundial.
Qual foi o sentimento ao marcar esses golos?
Fiquei feliz pelos golos, por ter marcado, mas triste pelos golos não terem ajudado a obter a vitória.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro