Vaga de calor assola a França
A canícula abateu-se novamente sobre o território francês prevendo-se que esta segunda vaga de calor neste Verão faça aumentar a mortalidade. Isto numa altura em que o ministério francês da saúde estabelece o primeiro balanço da primeira vaga de calor que ficou marcada por temperaturas recorde em França
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Como resultado do primeiro episódio canicular de 29 de junho a 5 de julho, morreram mais 700 pessoas do que a média do ano passado.
A titular da pasta da saúde, Marisol Touraine, indicou que estes números constituem um aumento de 7 % relativamente à média observada no período homólogo do ano passado, no qual não houve canícula.
No entanto, trata-se de um acréscimo de mortalidade limitado, segundo Marisol Touraine, comparando com outros episódios caniculares.
Desde logo, o de agosto de 2003 que verificou um aumento da mortalidade de 55 % relativamente à média da altura em períodos não sujeitos a uma vaga de calor.
A ministra francesa da saúde considera que a acção do "Plano Canícula" tem sido determinante enquanto o director-geral do Instituto de Vigilância Sanitária, François Bourdillon sublinhou que comparando com o episódio de 2003 que foi catastrófico, o sistema foi melhorado.
Instaurado após a vaga de calor de 2003, o "Plano Canícula" é activado no período estival, a título preventivo, com objectivo de proteger os mais vulneráveis, idosos, deficientes, doentes, crianças e sem-abrigo.
O ministro francês do trabalho François Rebsamen exortou ontem os patrões a adaptarem os horários de trabalho dos seus assalariados mais expostos à canícula anunciada para estes dias, alertando para o facto de os inspectores do trabalho estarem mobilizados e vigilantes.
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