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Guiné-Bissau

Bienal de arte e cultura: Maio é este ano mês da cultura na Guiné-Bissau

Bissau – Acaba de arrancar a Mostra de arte e cultura da Guiné-Bissau, evento que durante este mês de Maio propõe um vasto leque de actividades culturais na capital guineense sob coordenação do sociólogo Miguel de Barros e com três curadores diferentes.

Sociólogo e investigador guineense Miguel de Barros é o coordenador da Bienal de arte e cultura da Guiné-Bissau.
Sociólogo e investigador guineense Miguel de Barros é o coordenador da Bienal de arte e cultura da Guiné-Bissau. RFI/Liliana Henriques
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Miguel de Barros, sociólogo guineense e coordenador da Mostra, começa por nos contar o que se pretendeu com esta bienal.

"O nosso propósito acima de tudo é avançar enquanto movimento social capaz de fazer propostas de políticas públicas", explica o sociólogo, enfatizando a pretensão política do evento.

A Mostra é também uma entidade que consegue "trabalhar com os artistas, com condições a nível infraestructural como em termos programáticos", adianta Miguel de Barros, evocando as "performances que favorecem a intervenção no campo profissional". 

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Objectivos criativos da Bienal em Bissau

Criar pontes entre artistas nacionais e internacionais é outro objectivo, "favorecendo a mobilidade" entre estes actores, criando, a partir da Guiné-Bissau, "um ecossistema favorável de eventos culturais e artísticos com carácter internacional". 

O coordenador do evento fala em "contribuir para a economia criativa", referindo-se para isso à capacidade que é dada aos artistas, actores e autores guineenses para trabalhar enquanto "profissionais dignos do sector e que têm dado uma contribuição fabulosa à Guiné-Bissau".   

50 actividades ao longo do mês de Maio

 Todas as actividades terão acesso livre e gratuito às 50 actividades propostas ao longo do mês. 

"Poderemos encontrar tanto artistas consagrados como Flora Gomes, cineasta, ou o artista plástico Nu Barreto. Mas a nova geração de criadores também estará presente, com fotógrafos, escritores e um conjunto de acções com artistas de rua que vão trazer a sua criação em volta da arte da palavra".

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Artistas emergentes e consagrados

Espaço de construcção

Para além de uma vitrine de obras realizadas, esta bienal pretende-se um "espaço de construcção". "Por exemplo o músico instrumentista Mû Mbana vai fazer uma oficina de instrumentos musicais. A artista urbana anglo-portuguesa Jacqueline de Montaigne vai fazer um workshop de arte urbana feminista para construir um mural com artivistas guineenses."

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Espaço de criação e contrução

Haverá também um "resgate da literatura guineense" com a artista Teresa Monenegro através dos contos de Uori. Um conjunto de acções que permitirão trabalhar "num espaço para uma oferta contemporânea erudita" e tudo isto, relembra Miguel de Barros, numa "perspectiva de formação, construção e apresentação de trabalhos". 

Consulte aqui a programação da Bienal: 

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