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Guiné-Bissau

CEDEAO: ultimato à Guiné-Bissau

O chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, tem até dia 31 de Janeiro para aplicar o acordo de Conacri, sob o risco de sanções.  

José Mário Vaz, presidente da Guiné-Bissau
José Mário Vaz, presidente da Guiné-Bissau Sia KAMBOU / AFP
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A decisão foi tomada durante a reunião da CEDEAO que decorreu no passado dia 27 de Janeiro em Addis Abeba, Etiópia.

No documento enviado à comunicação pode ler-se que depois de terem constatado que desde que expirou o prazo de um mês não foi alcançado nenhum progresso significativo na implementação das medidas acordadas.

A Conferência convida o chefe de Estado da Guiné-Bissau a nomear um primeiro-ministro de consenso e as partes signatárias de formar um acordo de conformidade com Conacri até dia 31 de Janeiro. Caso contrário serão aplicadas sanções, a partir do dia 1 de Fevereiro, a todas as partes e organizações “que o obstaculizem o processo de saída de crise da Guiné-Bissau”.

Decidiu-se, ainda, criar um comité de acompanhamento de sanções que será composto pelo Togo, pela Guiné e pela Comissão da CEDEAO.

A conferência apela a União Africana, CPLP, União Europeia e Nações Unidas a apoiarem a CEDEAO na aplicação eficaz das sanções. A cimeira decidiu igualmente prolongar o mandato da Força ECOMIB até 31 de Março de 2018.

José Mário Vaz, presidente da Guiné-Bissau, que representou o país na  30ª Cimeira de Chefes de Estado da União Africana, chegou ontem ao país e declarou que em breve será anunciado um primeiro-ministro.

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