Guiné-Bissau: consumidores exigem água e luz
A capital guineense está há 3 dias sem água nem luz. Um colectivo de consumidores agastados com a situação foi hoje pedir explicações à empresa. O mesmo grupo pretende avistar-se ainda com o ministro cessante da energia.
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Segundo Helena Neves Abrahmson, líder do grupo de consumidores descontentes com a EAGB, a Empresa de electricidade e águas da Guiné-Bissau, a companha vive uma situação estrutural.
Esta responsável do colectivo de consumidores alega que esta deslocação nesta segunda, 23 de Abril, à EAGB visava conhecer as razões do fornecimento da água e da energia eléctrica estar suspenso há já três dias.
Tanto mais que grande parte dos utentes dispõem de um serviço pré-pago, que não está por isso a ser cumprido pela empresa.
Um director técnico da empresa, na ausência do director-geral, recebeu o colectivo alegando que a empresa tem um problema estrutural e não podem actualmente dar uma resposta cabal ao problema.
Qualquer desbloqueio desta situação não poderia, por isso, ser ser senão algo de provisório devido às dificuldades com que a empresa se debate.
O director-geral estaria a envidar diligências junto do governo e do primeiro-ministro para se tentar por cobro à situação.
Helena Neves Abrahmson alega que, dadas as condicionantes explicadas pela EAGB, a empresa não foi capaz de dar garantias aos utentes sobre a retoma do serviço de abastecimento de água e energia eléctrica.
Os consumidores revoltados com esta situação pretendem pedir explicações ao ministro cessante da energia, Florentino Pereira, nesta terça, 24 de Abril.
Ouça aqui o rescaldo de Helena Neves Abrahmson da deslocação à EAGB de um colectivo de consumidores revoltados com o desempenho da empresa.
Helena Neves Abrahmson, líder do colectivo de consumidores descontentes da EAGB
Com a colaboração de Mussá Baldé em Bissau.
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