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Guiné-Bissau

Repressão policial denunciada na Guiné-Bissau

As reacções não tardaram à repressão policial contra os estudantes que manifestaram para pedir a abertura das aulas nas escolas públicas.

Imagem de Ilustração.
Imagem de Ilustração. Xaume Olleros / AFP
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O presidente da Liga guineense dos direitos humanos, Augusto Mário Da Silva, é uma das várias personalidades do país que se insurgiram contra a repressão policial, ontem, a uma manifestação de estudantes que reclamavam a abertura das aulas nas escolas públicas.

A polícia usou granadas de gás lacrimogéneo para dispersar a manifestação, tendo a acção resultado em pelo menos oito feridos, cinco em estado grave. O presidente da Liga diz que a polícia revela falta de preparação para lidar com manifestações pacíficas dos cidadãos.

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Augusto Mário Da Silva, Presidente da Liga guineense dos direitos humanos

Som recolhido pelo nosso correspondente, Mussá Baldé.

Recorde-se que na quinta-feira, centenas de jovens estavam agrupados nas primeiras horas do dia no chamado espaço verde no bairro de Ajuda, preparando-se para caminhar na estrada rumo ao palácio do Governo. Os jovens queimaram pneus na via pública.

A polícia impediu a passeata dos jovens, disparou granadas de gás lacrimogéneo numa escola onde os alunos se concentraram numa reunião de estratégia da sua luta.

A manifestação seria um protesto pela situação de impasse entre o Governo e os professores que estão de greve desde a abertura do ano lectivo no passado mês de Outubro.

Na prática as escolas públicas na Guiné-Bissau ainda não abriram as portas este ano devido à greve dos professores.

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