PM guineense faz balanço da sua governação em vésperas de eleições
A campanha eleitoral entrou nas suas derradeiras horas, esta sendo a altura escolhida pelos actores políticos para fazer o balanço dos 21 dias de caça aos votos e também, no caso do Primeiro-Ministro guineense, debruçar-se sobre os dez meses que passou na chefia do governo.
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Em conferência de imprensa mantida no final da tarde desta Quinta-feira, o chefe do governo enunciou os avanços que considera ter alcançado no âmbito da sua governação. Aristides Gomes mencionou nomeadamente melhorias salariais, ”reflexões” que foram encaminhadas relativamente ao sector do ensino ou ainda da saúde, sector no qual admitiu ter-se debatido com “dificuldades financeiras”. Ao evocar a perspectiva do fim deste ciclo governativo, Aristides Gomes concluiu ”Vamos deixar isto. Há que tentar fazer melhor”.
Aristides Gomes, primeiro-ministro guineense, sobre balanço da governação
Noutro aspecto, ao garantir que as eleições legislativas vão decorrer na data prevista, o primeiro-ministro, admitiu contudo deparar-se com dificuldades financeiras na organização deste processo, designadamente no que diz respeito ao pagamento do aluguer das viaturas que foram utilizadas pelo Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (Gtape).
Com efeito, esta Quinta-feira, os proprietários desses veículos acusaram o Gtape de falta de pagamento do contrato de aluguer e ameaçaram proceder a bloqueios. Ao reconhecer a existência desta divida, o Primeiro-ministro referiu estar confrontado com poucos recursos, inclusivamente no que tange às verbas da CNE, devido ao facto de não ter recebido todo o apoio prometido pelos parceiros internacionais. ”Temos que tapar buracos”, disse o chefe do governo ao referir estar “à procura de uma solução”.
Aristides Gomes, primeiro-ministro guineense, sobre incidentes do recenseamento
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