ONG acusa o governo sírio de crimes contra a humanidade
Em um relatório divulgado nesta sexta-feira, 11 de novembro, a Organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch acusou o governo sírio de crimes contra a humanidade. O ONG alega que as forças de segurança do país cometeram abusos durante a repressão violenta contra os opositores ao regime.
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Baseado em testemunhas, o relatório da Human Rights Watch afirma que na cidade síria de Homs, principal reduto de oposição ao governo, 587 civis foram mortos entre abril e agosto e outros 104 desde 2 de novembro, quando o presidente Bachar Al Assad anunciou o fim da violência. Para a ONG, Homs ilustra o que acontece em todo o país.
Segundo a Human Rigths Watch, as forças de ordem interpelaram arbitrariamente milhares de pessoas, incluindo mulheres e crianças, e cometeram torturas e execuções sumárias, o que configura crimes contra a humanidade. Em seu relatório, a ONG traz relatos de ex-prisioneiros que foram queimados com barras de ferro.
A Human Rights Watch pede à Liga Árabe que suspenda a Síria da Organização e encaminhe à Onu um pedido de embargo de armas e de sanções contra Damasco e ainda denuncie o governo de Bachar Al Assad ao Tribunal Penal Internacional.
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