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Tunísia/Atentado

Tunísia tem dois atentados impedidos em sua costa turística

Um ataque suicida foi registrado em uma praia do balneário de Sousse, na Tunísia, enquanto um segundo atentado visando o mausoléu de Habib Bourguiba, primeiro presidente tunisiano, foi impedido nesta quarta-feira, de acordo com informações do Ministério do Interior do país.

Corpo de homem-bomba jaz em praia perto de Sousse, na Tunísia, em imagem desta quarta-feira, 30 de outubro de 2013.
Corpo de homem-bomba jaz em praia perto de Sousse, na Tunísia, em imagem desta quarta-feira, 30 de outubro de 2013. REUTERS/Mohamed Amine ben Aziza
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Um kamikaze disparou a bomba que carregava e morreu, mas não provocou outras vítimas na praia, que estava deserta no momento do ocorrido. O atentado, que segundo testemunhas visava o hotel Riadh Palm, aconteceu a 140 km da capital Tunis, sendo o primeiro na costa turística do país.

Unidades antiterroristas estão na zona a procura de um suposto cumplice do suicida. Uma investigação foi aberta para determinar as circunstâncias do ataque. Enquanto no centro de Sousse foi registrada uma manifestação espontânea para "denunciar o terrorismo".

Com meia hora de intervalo, um segundo ataque visando o mausoléu do primeiro presidente tunisiano, tido como o "pai da independência do país",  foi evitado na também balneária Monastir, a 160km ao sul de Tunis. Um homem de 18 anos carregando um saco com explosivos foi detido, segundo as autoridades do país. Aymen Sâadi Berchid, que já era procurado pela polícia, foi parado pela guarda presidencial que patrulha o suntuoso edifício aberto ao público.

Segundo o governo tunisiano, os dois ataques, que ainda não foram reivindicados, teriam sido realizados por dois tunisianos "jihadistas salafistas". Segundo as autoridades, grupos armados ligados à Al Qaeda do Magreb Islâmico (AQMI) têm multiplicado nas últimas três semanas as ações contra forças policiais. Nove pessoas foram mortas apenas no mês de outubro em trocas de tiros. Desde março deste ano, o país vive uma grave crise política, após o assinado de uma importante figura da oposição, o deputado Mohamed Brahmi.

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