Acesso ao principal conteúdo
Austrália/Massacre

Polícia da Austrália fala em 'tragédia' após morte de 8 crianças a facadas

Quatro dias depois do sequestro que deixou três mortos em Sidney, os australianos descobriram chocados, nesta sexta-feira (19), um novo massacre no país. Oito crianças com idades de 18 meses a 15 anos foram encontradas mortas a facadas no estado de Queensland (norte). Uma mulher de 34 anos, que também estava na casa, está ferida.

Policiais cercam a casa onde 8 crianças foram encontradas apunhaladas no norte da Austrália.
Policiais cercam a casa onde 8 crianças foram encontradas apunhaladas no norte da Austrália. REUTERS/ABC/Reuters TV
Publicidade

A polícia australiana divulgou poucas informações sobre esse novo incidente. Em um comunicado, policiais relataram que foram chamados, pouco antes do meio dia desta sexta-feira, para socorrer uma mulher ferida. Ela estava em uma casa na localidade de Manoora, na periferia de Cairns. Chegando ao local, os policiais se depararam com os corpos sem vida das crianças. A mulher pôde ser socorrida e está sendo interrogada pelas autoridades.

O inspetor de polícia Bruno Asnicar declarou à imprensa que os australianos não precisavam se preocupar, porque "o incidente é uma tragédia". "Tudo está sob controle", acrescentou. Asnicar afirmou ainda que a mulher ferida é a mãe de sete das oito crianças encontradas mortas.

Uma prima dela, Lisa Thaiday, confirmou os laços de filiação. Os corpos das crianças teriam sido encontrados pelo irmão mais velho, de 20 anos, de acordo com a prima. Nenhum suspeito foi identificado até agora.

Segundo a imprensa australiana, o bairro onde aconteceu o massacre é conhecido por um alto índice de criminalidade, ligado ao alcoolismo e à violência. Vários veículos de imprensa australianos disseram que as crianças foram asfixiadas e apunhaladas, mas a polícia não confirmou essa versão.

O companheiro da mulher, que não seria o pai das crianças, mora na mesma casa, segundo o canal Sky News.

Um jornalista do diário local Cairns Post, entrevistado pela ABC, disse que o bairro de Manoora é habitado principalmente por indígenas. "Todos temos parentesco com as pessoas envolvidas", afirmou o jornalista. "Também dizem que a mulher era uma mãe muito orgulhosa de seus filhos e uma mãe protetora", acrescentou.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.