Presidente da França alerta para consequências da queda de Mossul
Estão reunidos em Paris os Ministros da Defesa de 13 países membros da coligação internacional, envolvidos na ofensiva contra a cidade iraquiana de Mossul, o mais importante reduto do Estado Islâmico. No discurso de abertura, o Presidente François Hollande fez um apelo para que se "anticipem as consequências da queda de Mossul, nomeadamente o regresso de muitos “jihadistas”aos seus países de origem, e a retirada para Raqa, na Síria.
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Enquanto as tropas de elite iraquianas se aproximavam nesta Terça-feira do leste de Mossul, apoiadas pela coligação internacional, os treze ministros da Defesa dos países da coligação reuniam na capital francesa, para o quinto encontro desde o início da operação contra o Estado Islâmico.
O grupo deve examinar o avanço no teatro de operações, estudar movimentações futuras, e sobretudo prevêr as consequências da queda daquele importante bastião do auto-proclamado Estado Islâmico.
De acordo com estimativas ocidentais, entre 5.000 e 6.000 combatentes do E.I. estão presentes em Mossul, e no seu discurso de abertura, o Presidente francês foi bastante claro quanto à necessidade de um trabalho conjunto, de uma grande vigilância e coordenação entre os países da coligação, e alertou para as principais consequências da queda de Mossul :
"Nós sabemos que, à medida –que o Estado Islâmico fôr recuando, esta organização terrorista vai tentar atacar em toda a parte. E por isso, também aí temos de dar provas de uma grande vigilância e duma grande coordenação". afirmou François Hollande (...)
"Nós devermos fazer de modo que o Estado Islâmico seja erradicado e destruído em toda a parte, porque toda e qualquer fortaleza sua, será uma ameaça para os nossos próprios interesses, e para a nossa segurança", acrescentou ainda o Presidente francês.
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