Início de fim de confinamento na Áustria e noutras partes do mundo

Confrontados com as consequências económicas da crise sanitária, que afecta fortemente sua produtividade, os países membros da União Europeia e não só, começam a  implementar medidas para sair do confinamento. Depois da Espanha na segunda-feira, a Áustria iniciou terça-feira a reabertura moderada de alguns sectores do pequeno comércio e autorizou a população a frequentar novamente jardins públicos.     

Sebastian Kurz , chanceler da Áustria. REUTERS/Leonhard Foeger

A Áustria foi dos primeiros países da União Europeia a submeter a sua população ao confinamento, de forma lutar contra a propagação da Covida-19.  

Nesta terça-feira, as autoridades,da pequena República alpina, iniciaram a retoma das actividades económicas, por intermédio de sectores do pequeno comércio, considerados essenciais.

Todavia os clientes, que se deslocarem às lojas deverão imperativamente usar máscaras de protecção.

Com uma população de nove milhões de habitantes, a Áustria conta menos de 400 mortos da Covida-19.

A Espanha e a Áustria são os primeiros a flexibilizar as regras de confinamento.Outros países vão  implementar a mesma decisão, como o caso da  França, cujo Presidente Emmanuel Macron, anunciou segunda-feira a reabertura progressiva das escolas, a partir de 11 de Maio .

A França,que registou até a data cerca de15.000 mortos,é a primeira grande economia a preparar progressivamente o fim do confinamento da população. Nesse  âmbito, somente bares,restaurantes e cinemas, permanecerão encerrados até nova ordem.

Uma situação idêntica ocorre na Itália que registou mais de 20.000 mortos por coronavírus. As autoridades do país transalpino decidiram voltar abrir, de forma limitada, os comércios, nalgumas regiões.

Os Estados Unidos da América e em particular o estado de Nova Iorque, consideram que o pior da crise do coronavírus já passou, de acordo com Andrew Cuomo, governador da citada  região.

Em África,o confinamento começa apenas em Libreville, capital do Gabão, enquanto na Nigéria o mesmo foi prolongado por duas semanas ,numa situação marcada pela tensão social e o acréscimo de actos criminosos.

Na Rússia,  o Presidente Vladimir Putine reconheceu que a situação se degrada, devido á  penúria de equipamentos para os pessoais médicos.

A outra realidade confirmada pela crise da Covid-19,  é que são os pobres, os mais afectados pela pandemia.

O  exemplo disso, são as crianças de rua da capital senagelesa, Dakar, que nestes tempos de confinamento estão entregues à si próprias, sem que as associações de ajuda nada possam fazer.  

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Início de fim do confinamento em várias partes do mundo