Áustria decreta luto nacional após atentado islamista no centro de Viena
As autoridades austríacas afirmam que o autor do atentado que espalhou o terror em Viena e provocou pelos menos quatro mortos é um simpatizante do grupo jiahista, Estado islâmico. Oriundo da Macedónia, o terrorista foi morto pela polícia no decurso de um tiroteio. Um sector importante do centro da capital austríaca, onde decorreu o atentado,permanece vedado à frequentação pública.Uma investigação judicial foi iniciada para determinar se o terrorista actuou isoladamente ou se outros cúmplices participaram no tiroteio, ocorrido na proximidade de uma sinagoga e da Opera de Viena.
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Na terça-feira começaram a ser divulgados dados sobre a identidade do homem armado, autor do atentado no coração de Viena.
De vinte anos de idade, e oriundo da Macedónia do Norte, Kujtim Fejzulai, possui a nacionalidade austríaca. Em 2019 ele tinha sido condenado à 22 meses de prisão, por ter tentado ingressar como combatente no grupo jihadista, Estado Islâmico.
Segundo o governo austríaco, indícios recolhidos no domicílio de Fejzulai levavam a pensar que ele era um simpatizante do Estado islâmico. O autor do atentado estava armado com uma espingarda de assalto e um cinto de explosivos fictício, durante o seu acto terrorista.
As autoridades não excluem a possibilidade de Kujtim Fejzulai, ter beneficiado da ajuda de outros cúmplices armados.
O rabino de Viena, Schlomo Hofmeister,afirmou que ele não podia dizer com exactidão, se havia um ou vários atiradores no decurso do acto terrorista.
De acordo com os media austríacos, as forças de polícia efectuaram várias prisões na cidade de Pölten, situada a pouco mais de sessenta quilómetros de Viena, no âmbito do inquérito judicial.
Segundo o ministro do Interior austríaco, Karl Nehammer, uma quinzena de alojamentos foram alvos de buscas, em Pölten.
O centro histórico de Viena está vedado ao público, e os habitantes aconselhados a permancerem nas suas casas.
A Áustria, ainda sob o choque do atentado, decretou três dias de luto nacional, depois do sucedido, qualificado pelo chanceler austríaco, Sebastian Kurz, de "acto terrorista repugnante".
Em estado de choque, após atentado Áustria decreta luto nacional
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