Concerto de Ano Novo de Viena pela primeira vez sem público
É um ritual habitual, o Concerto de Ano Novo de Viena, seguido por milhares de telespectadores e ouvintes através da Eurovisão. Este ano o evento teve contornos inéditos devido à pandemia de Covid-19, mas ainda assim as valsas da família Strauss voltaram a encantar multidões, mas à distância.
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Pela primeira vez a sala do Musikverein não acolheu público esta manhã, foi sob a batura do maestro italiano Riccardo Mutti.
No entanto a Orquestra filarmónica de Viena, voltou a encantar os amantes de valsas ou polkas, incluindo o celebrérrimo "Danúbio azul" de Johann Strauss filho.
Uma valsa que estreou num baile de Carnaval a 15 de Fevereiro de 1867, no salão da piscina pública Dianabad de Viena, e que acabaria por se tornar numa música que, porventura, se confunde ainda mais com a Áustria do que o seu próprio hino.
A "Marcha de Radetzky" de Johann Strauss pai é outro incontornável da partitura vienense, numa sala recheada de requintados arranjos florais.
A compensar os aplausos do público, ausente por razões sanitárias, os músicos não deixaram de se saudar uns aos outros com os respectivos arcos.
Também uma aplicação fora concebida de propósito para o efeito, permitindo que os telespectadores ou ouvintes que se tivessem inscrito previamente aplaudissem em directo o famoso concerto vienense com o qual arrancam todos os anos, desde 1939.
Um concerto transmitido para mais de 90 países, para 50 milhões de telespectadores, nomeadamente !
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