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Estados Unidos

Oklahoma: Morte cruel com injecção letal

Um homem condenado à morte por homicídio foi executado em Oklahoma, nos Estados Unidos, esta quinta-feira, na primeira injecção letal, após uma moratória de seis anos. Os relatos da execução dão conta que John Grant teve uma morte cruel que lhe provocou vómitos e convulsões.

Um homem condenado à morte por homicídio foi executado em Oklahoma, nos Estados Unidos, esta quinta-feira, na primeira injeção letal, após uma moratória de seis anos.
Um homem condenado à morte por homicídio foi executado em Oklahoma, nos Estados Unidos, esta quinta-feira, na primeira injeção letal, após uma moratória de seis anos. AP - Anonymous
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Depois de receber luz verde do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, as autoridades prisionais do Oklahoma administram as três substâncias letais e John Grant foi declarado morto às 16h21 locais.

Esse protocolo já tinha sido aplicado em 2014 e 2015, mas o aparente sofrimento dos detidos levou o Estado a declarar uma moratória de seis anos às execuções.

Esta quinta-feira, o afro-americano de 60 anos, condenado à morte em 2000 pelo assassinio de um funcionário da prisão, foi o primeiro prisioneiro a ser executado. Os relatos da execução dão conta que John Grant morreu com dores terríveis que lhe provocaram vómitos e convulsões.

John Grant "começou a ter convulsões logo após terem injectado o primeiro produto", disse o jornalista da agência americana AP Sean Murphy, que testemunhou a cena. “Presenciei 14 execuções, nunca tinha visto isso antes”, acrescentou o jornalista.

A execução “cruel” de John Grant provocou várias reacções. Robert Dunham, que dirige o Centro de Informações sobre a pena de morte acusou o Estado de Oklahoma de não ter aprendido “nada durante dos seis anos de moratória”. 

Já Dale Baich, o advogado de vários condenados, incluindo John Grant, referiu que "pela terceira vez consecutiva, o protocolo de execução de Oklahoma não funcionou correctamente". 

Em comunicado, o porta-voz dos serviços prisionais, Justin Wolf, defendeu que “a execução do prisioneiro Grant foi realizada de acordo com os protocolos dos serviços correccionais de Oklahoma e sem complicações”. 

Justin Wolf defendeu, recentemente, que o protocolo era "humano e eficiente" e que as execuções poderiam ser retomadas.

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