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Alemanha/Iraque

Iraquiano do auto-proclamado Estado Islâmico condenado à prisão perpétua

A justiça alemã condenou à prisão perpétua um iraquiano do auto-proclamado Estado Islâmico acusado de crimes de "genocídio" contra a comunidade Yazidi. A Alemanha, onde vive uma grande minoria yazidi, é um dos poucos países a julgar os abusos cometidos contra esta comunidade.


A justiça alemã condenou um iraquiano da organização do Estado Islâmico à pena de prisão perpétua acusado de crimes de "genocídio" contra a comunidade Yazidi.
A justiça alemã condenou um iraquiano da organização do Estado Islâmico à pena de prisão perpétua acusado de crimes de "genocídio" contra a comunidade Yazidi. AP - Frank Rumpenhorst
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Os juízes do Tribunal Regional Superior de Frankfurt declararam Taha al-Jumailly, 29 anos, "culpado de genocídio, crimes contra a humanidade que resultaram em morte, crimes de guerra e cumplicidade em crimes de guerra”, condenando-o à prisão perpétua. 

O iraquiano Taha Al-Jumailly, que se juntou ao Estado Islâmico em 2013, foi julgado por ter deixado uma menina yazidi de 5 anos de idade morrer à sede, no verão de 2015.

A ex-mulher de Taha Al-Jumailly, uma alemã que também de juntou à organização do Estado Islâmico, foi condenada, no mês passado, a dez anos de prisão por crimes contra a humanidade.

O julgamento do tribunal de Frankfurt foi possível graças à aplicação do princípio da jurisdição universal, permitindo a um Estado julgar crimes que ocorreram fora do território nacional. 

A Alemanha, onde vive uma grande minoria yazidi, é um dos poucos países a julgar os abusos cometidos contra esta comunidade.

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