Impasse prevalece entre a NATO e a Rússia sobre a crise ucraniana
Após vários dias de maratona diplomática entre a Rússia e os países ocidentais desde segunda-feira, as negociações encetadas a meio da semana em Viena entre Moscovo e a NATO não registaram qualquer avanço. A Rússia não cede e mantém a sua presença militar na fronteira com a Ucrânia.
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A NATO e os países membros tentam mediar os avanços militares russos na fronteira com a Ucrânia. A Rússia que pretende impedir esse país de entrar na Aliança Atlântica recusou retirar os 100 mil militares que destacou junto da fronteira com a Ucrânia, na ausência de garantias por parte dos seus parceiros ocidentais
Perante esta situação, o presidente ucraniano propôs a organização de uma cimeira com os seus homólogos Joe Biden e Vladimir Putin, o gabinete de Zelensky referindo que esta proposta é encarada com interesse por parte de Washington mas que ainda não recebeu resposta de Moscovo.
Paralelamente, a União Europeia, preocupada com as possíveis consequências do impasse, admitiu estar a preparar sanções pesadas contra a Rússia, no caso de esta última não recuar.
Por outro lado, o chefe da diplomacia europeia condenou um ciberataque que visou vários ‘sites’ governamentais da Ucrânia na última madrugada e disse que a União Europeia vai “mobilizar todos os recursos” para ajudar Kiev perante este ataque que já era temido.
No mesmo sentido, a Nato anunciou a sua intenção de reforçar nos próximos dias a sua cooperação com a Ucrânia no combate aos ciberataques.
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