Segundo autarca, bombardeamentos já causaram 100 mortos na capital ucraniana
Os bombardeamentos russos têm continuado na capital ucraniana, nomeadamente ontem durante a visita do secretário-geral da ONU, suscitando a ira dos países ocidentais. A guerra já fez 100 mortos em Kiev. Os dados são da câmara municipal. A mais recente vítima foi uma jornalista que foi morta por um míssil na última noite.
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A queda de dois mísseis no centro de Kiev é um lembrete de que a guerra não acabou nem se afastou da capital.
Durante cerca de 3 semanas, a capital esteve a salvo de explosões e, apesar dos alarmes antiaéreos duas a três vezes por dia, a cidade tem vindo a retomar alguns sinais de normalidade. O trânsito aumentou, alguns restaurantes reabriram, regressam alguns residentes que saíram para a Ucrânia Ocidental e algumas lojas reabriram, embora os principais centros comerciais continuem encerrados. Em muitos edifícios as janelas permanecem protegidas com adesivo para evitar estilhaços, sinal de que ninguém voltou ainda a essas casas.
O autarca de Kiev, Vitali Klitschko, avisa que ainda não é seguro voltar à capital exactamente devido a ataques como estes. Desde o início da invasão russa, segundo dados da autarquia, 100 civis morreram e 435 ficaram feridos.
No mais recente ataque, morreu uma jornalista local, Vira Ghyrytch, ligada à 'Radio Liberty'. O Ministério russo da defesa revelou que o alvo do seu ataque era uma fábrica de mísseis e uma empresa do sector aeroespacial.
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