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Ucrânia

Segundo autarca, bombardeamentos já causaram 100 mortos na capital ucraniana

Os bombardeamentos russos têm continuado na capital ucraniana, nomeadamente ontem durante a visita do secretário-geral da ONU, suscitando a ira dos países ocidentais. A guerra já fez 100 mortos em Kiev. Os dados são da câmara municipal. A mais recente vítima foi uma jornalista que foi morta por um míssil na última noite.

Moradores levam os seus pertences para fora de um prédio residencial atingido por um ataque de mísseis russos em Kiev ontem, no dia 28 de Abril.
Moradores levam os seus pertences para fora de um prédio residencial atingido por um ataque de mísseis russos em Kiev ontem, no dia 28 de Abril. REUTERS - GLEB GARANICH
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A queda de dois mísseis no centro de Kiev é um lembrete de que a guerra não acabou nem se afastou da capital.

Durante cerca de 3 semanas, a capital esteve a salvo de explosões e, apesar dos alarmes antiaéreos duas a três vezes por dia, a cidade tem vindo a retomar alguns sinais de normalidade. O trânsito aumentou, alguns restaurantes reabriram, regressam alguns residentes que saíram para a Ucrânia Ocidental e algumas lojas reabriram, embora os principais centros comerciais continuem encerrados. Em muitos edifícios as janelas permanecem protegidas com adesivo para evitar estilhaços, sinal de que ninguém voltou ainda a essas casas.

O autarca de Kiev, Vitali Klitschko, avisa que ainda não é seguro voltar à capital exactamente devido a ataques como estes. Desde o início da invasão russa, segundo dados da autarquia, 100 civis morreram e 435 ficaram feridos.

No mais recente ataque, morreu uma jornalista local, Vira Ghyrytch, ligada à 'Radio Liberty'. O Ministério russo da defesa revelou que o alvo do seu ataque era uma fábrica de mísseis e uma empresa do sector aeroespacial.

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