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Covid-19

Levantam-se mais algumas restrições anti-covid na União Europeia

Desde esta segunda-feira, foi levantada a obrigatoriedade da máscara de protecção contra a covid-19 nos aviões e aeroportos no seio da União Europeia. Esta medida coincide com o fim aqui em França da obrigação de usar máscara nos transportes públicos.

O uso de máscara já não é obrigatório nos transportes públicos em França desde esta segunda-feira.
O uso de máscara já não é obrigatório nos transportes públicos em França desde esta segunda-feira. © AP/Francois Mori
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Conforme anunciado na semana passada pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA), deixou desde hoje de ser obrigatório o uso de máscara nos aeroportos e a bordo dos aviões dentro do espaço da UE. A EASA não deixou contudo de sublinhar que as regras relativas ao uso das máscaras “vão continuar a variar consoante as companhias aéreas”.

Tal é o caso, por exemplo da Alemanha cuja companhia aérea, a Luftansa, indicou não levantar a obrigação de se usar máscara de protecção nas suas aeronaves. Além disso, as autoridades alemãs referem que continua a ser necessário usar máscara e inclusivamente ter um teste negativo para ter a possibilidade de ir ao hospital.

Aqui em França, pelo contrário, desde esta segunda-feira, foi levantada a obrigatoriedade da máscara nos transportes públicos. Até agora, era ainda preciso proteger o rosto no metro, autocarro, táxi, comboio e avião.

O levantamento destas restrições aplicadas sem interrupção há mais de dois anos, acontece num momento de acalmia aqui em França, onde na semana passada se contabilizou um pouco mais de 32 mil casos em 7 dias, contra uma média acima dos 40 mil casos na semana anterior.

Noutros países da União Europeia, para além do caso da Alemanha, algumas restricções continuam a vigorar nomeadamente na Bélgica onde a máscara continua a ser obrigatória nos transportes, à semelhança da Espanha, onde deve ser igualmente usada nos estabelecimentos de saúde e nos lares de idosos.

Na Itália, para além das restricçoes acima citadas, o uso de máscara continua a ser a norma em locais públicos como cinemas, teatros, salas de concerto, estabelecimentos de ensino, comércios e repartiçoes públicas, sendo que continua a ser necessário apresentar um passe vacinal para se entrar em estabelecimentos médicos e lares de idosos.

Noutras partes do mundo, como por exemplo em Angola, o país deixou hoje de estar em situação de calamidade. Entre as novas regras a serem aplicadas, as máscaras deixam de ser obrigatórias em espaços abertos.

Também no Ruanda, foi suprimido o uso de máscaras em espaços abertos, mas a população é encorajada a continuar a usá-las em espaços fechados, sendo que os habitantes do país continuam a ser obrigados a terem um esquema vacinal completo para aceder a locais públicos.

Entretanto, na Ásia, a situação tende a complicar-se na Coreia do Norte. Apesar do isolamento deste país e apesar das suas autoridades terem optado na semana passada pelo confinamento generalizado perante primeiros casos oficiais de covid-19, a doença jà causou pelo menos 50 mortos a Coreia do Norte. Neste contexto, ao criticar o sector da saúde do seu país, o Presidente kim Jong Un ordenou hoje a mobilização do exército para estabilizar a distribuição de medicamentos.

Com um sistema de saúde considerado mal preparado para situações extremas como um surto de covid-19, peritos estimam que o surgimento dos primeiros casos oficiais desta doença na Coreia do Norte poderá estar relacionado com a organização de uma gigantesca parada militar no passado dia 25 de Abril, por ocasião da celebração do dia das Forças Armadas daquele país, festejos que envolveram mais de 20 mil pessoas.

Paralelamente na China cuja capital económica, Xangai, está parada desde Abril devido a um novo surto de covid-19, a autarquia daquela cidade anunciou que pretende desconfinar os seus 25 milhões de habitantes e regressar à vida normal a partir do dia 1 de Junho. Para além do aspecto sanitário, a paralização de Xangai e de outras zonas da China nestas últimas semanas devido à pandemia, custou caro à economia chinesa que se vê obrigada a rever em baixa o seu objectivo de crescimento de 5,5% este ano.

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