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#Israel/Faixa de Gaza

Cessar-fogo entrou em vigor na Faixa de Gaza

A fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel reabriu, depois do cessar-fogo, anunciado este domingo, entre o grupo da Jihad Islâmica Palestiniana e Israel. Ao longo dos três dias de conflito, morreram 44 palestinianos.

Casa destruída em Rafah, na Faixa de Gaza. 8 de Agosto de 2022.
Casa destruída em Rafah, na Faixa de Gaza. 8 de Agosto de 2022. AFP - SAID KHATIB
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A trégua entrou em vigor às 23h30 de domingo, depois da mediação egípcia, mas Israel avisou que irá responder a qualquer ataque que quebre o compromisso. Esta manhã, a única central eléctrica da Faixa de Gaza voltou a gerar electricidade e os camiões de combustível voltaram a entrar no território. Os pontos de passagem estavam fechados desde terça-feira e a central tinha suspenso actividades devido à falta de combustível fornecido por Israel.

A operação israelita tinha começado na sexta-feira e as autoridades da Faixa de Gaza dizem que morreram pelo menos 44 palestinianos, entre eles 15 crianças, e ficaram ainda feridas 360 pessoas.

O exército israelita justificou a operação pelo receio de represálias da Jihad Islâmica após a prisão de um dos líderes do movimento, Bassem al-Saadi, a 1 de Agosto na Cisjordânia. Desde então, vários membros do grupo foram presos. Neste "ataque preventivo" contra a Jihad Islâmica, o primeiro-ministro israelita, Yair Lapid, disse que Israel cumpriu os seus objectivos. As Forças Armadas do Estado hebraico anunciaram que mataram dois comandantes da Jihad Islâmica em Gaza, Tayssir Al-Jabari e Khaled Mansour.

Israel quis deixar claro que a ofensiva era contra a Jihad Islâmica e não contra o Hamas, no poder na Faixa de Gaza. Porém, o Hamas relatou a morte de um membro da sua ala militar no campo de refugiados de Jabaliya. Israel respondeu que alguns dos "rockets" disparados pela Jihad Islâmica caíram na Faixa de Gaza, um dos quais nesse campo de refugiados. Se o Hamas tivesse entrado nas hostilidades, a operação poderia ter sido de maior envergadura, como a de Maio do ano passado, que durou onze dias e em que morreram 256 civis palestinianos, segundo a ONU, e 14 civis em Israel.

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