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Ucrânia/França

França reitera apoio militar à Ucrânia

O Presidente da Ucrânia e o homólogo francês falaram ao telefone esta segunda-feira, 10 de Outubro, após várias cidades ucranianas terem sido bombardeadas pelas forças russas. Volodimir Zelensky instou a Europa e a comunidade internacional a adoptarem uma posição forte face à Rússia, Emmanuel Macron reiterou o apoio “militar” da França à Ucrânia.

Esta segunda-feira, 10 de Outubro, foram ouvidas várias explosões em Kiev.
Esta segunda-feira, 10 de Outubro, foram ouvidas várias explosões em Kiev. REUTERS - GLEB GARANICH
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Em comunicado, o Presidente francês diz estar “preocupado” com os bombardeamentos nas várias cidades ucranianas, ataques que fizeram já dezenas de vítimas civis. Emmanuel Macron sublinhou que a França vai continuar a apoiar a Ucrânia, nomeadamente em matéria de “equipamento militar”.

No twitter, o chefe de Estado da Ucrânia escreveu que, durante a conversa telefónica com Macron, falou da urgência da Europa e da comunidade internacional aumentarem a pressão sobre a Rússia.

Volodymyr Zelensky acusou a Rússia de ter lançado uma campanha de bombardeamentos das infraestruturas energéticas da Ucrânia, com recurso a armamento iraniano.

Esta segunda-feira, foram ouvidas várias explosões em Kiev. O presidente da Câmara Municipal Vitalii Klitchko, deu conta de várias explosões no bairro central da cidade de Shevchenko. Além de Kiev, foram registados ataques em Lviv, em Dnipro e em Zaporijjia.

Estes ataques ocorrem dois dias após a explosão na ponte Kerch que liga a Rússiaà Península da Crimeia. No sábado, a ponte colapsou, parcialmente, depois de uma violenta explosão, inicialmente atribuída à implosão de um camião.

O Alto Representante da União Europeia para a política Externa, Josep Borrell, já veio condenar os "incessantes" ataques russos contra a população civil ucraniana após o bombardeamento de um edifício residencial em Zaporíjia, que provocou pelo menos 17 mortos.

O Presidente russo reúne-se hoje com o Conselho de Segurança, onde a explosão da ponte Kerch será igualmente abordada. Vladimir Putin já veio acusar os serviços secretos ucranianos de "um acto de terrorismo".

Por sua vez, a Assembleia Geral da ONU analisa esta tarde uma resolução que condena a anexação de quatro regiões ucranianas pela Rússia. O ocidente espera mostrar o isolamento de Moscovo no cenário internacional.

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