Kiev e outras zonas da Ucrânia alvo de bombardeamentos russos
A Rússia efectuou novos bombardeamentos indiscriminados hoje em vários pontos do território ucraniano, nomeadamente a capital, assim como na região de Soumy no nordeste, provocando um total de pelo menos 6 mortos.
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Uma semana depois de Moscovo ter iniciado bombardeamentos fora da frente de combate, a população de Kiev viu chegar esta manhã mais drones que se abateram contra prédios e instalações eléctricas, provocando só na capital pelo menos 3 mortos, entre os quais uma mulher grávida, segundo o autarca de Kiev.
Noutro ponto, na região de Soumy, no nordeste do país, as autoridades locais dão igualmente conta de pelo menos 3 mortos, designadamente de um jovem casal que ia ter um filho.
O Primeiro-ministro ucraniano revelou igualmente que os bombardeamentos russos visaram também infra-estruturas energéticas de 3 regiões. Para além de Kiev e de Soumy, Denys Chmygal referiu que as instalações eléctricas de Dnipopetrovk, no centro-leste do país, foram também atingidas, o chefe do governo indicando que centenas de localidades estão actualmente sem luz.
Reagindo a estes novos bombardeamentos efectuados segundo as autoridades ucranianas com drones importados do Irão -o que este último desmente- Kiev reclamou à União Europeia sanções suplementares contra Teerão.
Perante esta situação, os 27 anunciaram o lançamento de uma missão de formação no seu território de 15 mil soldados ucranianos e a disponibilização de um novo envelope de 500 milhões de Euros para o fornecimento de armamento a Kiev.
Paralelamente, a NATO encetou hoje um exercício militar qualificado de "rotina" para testar o seu mecanismo de dissuasão nuclear, num contexto em que a Rússia tem ameaçado em várias ocasiões utilizar a arma atómica.
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