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Nagorno-Karabakh

Rússia tenta arbitrar conflito no Nagorno-Karabakh entre Azerbaijão e Arménia

Vladimir Putin recebeu hoje o Primeiro Ministro da Arménia, Nikol Pachinian, e o Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliev. O objectivo do encontro será conseguir arbitrar a situação em torno de Nagorno-Karabakh, uma região do Cáucaso disputada entre os dois países.

Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliev com o Presidente da russo Vladimir Putin, 31/10/2022
Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliev com o Presidente da russo Vladimir Putin, 31/10/2022 © Rossiya 24
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Sochi será o palco do encontro entre os três chefes de Estado, numa altura em que a Rússia tenta reafirmar a sua autoridade sobre esta região do mundo após o encontro entre o primeiro-ministro arménio e o seu homólogo azeri em Praga, no início de Outubro, sob a égide do Presidente francês Emmanuel Macron.

Após o conflito entre o Azerbaijão e a Arménia, há dois anos, o Presidente Aliev tinha prometido repovoar Nagorno-Karabakh com azeris. De facto, esta região é povoada principalmente por arménios. A região escapou ao controlo de Baku desde uma primeira guerra na década de 1990, quando a URSS se desmembrou.

De acordo com o Kremlin, a reunião vai ter como assunto, a implementação de acordos estabelecidos durante a mediação russa no ano passado e "medidas adicionais para reforçar a estabilidade e a segurança" na região.

Há dois anos, a Rússia já tinha mediado a resolução do conflito e após o acordo de cessar-fogo entre as duas nações (o conflito custou 6.500 vidas), Baku deveria ter tomado conta de áreas em redor de Nagorno-Karabakh.

Por sua parte, o Primeiro-Ministro arménio quer convencer a Rússia a manter as suas "forças de manutenção da paz". A Armenia ainda mantém relações diplomáticas com Moscovo, mesmo desde o início da guerra na Ucrânia, o que permite este encontro. Do ponto de vista energético, Yerevan continua a ser um parceiro da Rússia, apesar das sanções, e compra gás à Rússia, pagando as suas contas em rublos.

Até hoje, ainda não foi encontrada nenhuma solução para satisfazer ambos os lados e o Primeiro-Ministro arménio diz estar pronto a "assinar em Sochi um documento que prorrogue o mandato dos capacetes azuis por 10, 15 ou 20 anos".

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