Ucrânia: pelo menos sete desaparecidos após destruição parcial de barragem
Em Kherson, no leste da Ucrânia, uma explosão provocou a destruição parcial da barragem de Kakhovka. Pelo menos sete pessoas estão desaparecidas, na sequência das inundações e milhares tiveram de abandonar as suas casas.
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É uma catástrofe que não deixa ninguém indiferente. A explosão na barragem de Kakhova, no rio Dnipro, provocou grandes inundações que acabaram por provocar muitos danos materiais e não só. Há casas completamente inundadas, pessoas a tentar fugir, outros a tentar salvar os seus familiares e também os animais de estimação. É uma autêntica corrida contra o tempo.
Fontes oficiais ucranianas admitem que pelo menos 42 mil pessoas possam estar em perigo devido ao colapso da barragem. Para além disso, pelo menos sete pessoas estão em paradeiro incerto e milhares ficaram desalojadas. A Rússia aponta para mais de 2.500 casas submersas. As equipas de socorro continuam no local a prestar auxílio às vítimas.
Tanto as forças ucranianas, como as forças russas continuam a retirar civis do local, uma vez que a barragem se encontra numa zona actualmente ocupada por Moscovo, na margem esquerda do rio Dnipro, mas as forças ucranianas controlam a parte situada na margem direita.
Esta quarta-feira, a Rússia acusou a Ucrânia de ter levado a cabo um "acto terrorista" com o objectivo de fazer explodir um oleoduto que se encontrava nas proximidades. Vladimir Putin disse mesmo tratar-se de "uma catástrofe ambiental e humanitária", em conversa com o homólogo turco, Erdogan. Já a Ucrânia aponta o dedo à Rússia pelo sucedido.
Volodymyr Zelensky também falou com Recep Tayyip Erdogan e este propôs a criação de uma comissão de inquérito internacional para avaliar as causas que estiveram na origem desta catástrofe.
Entretanto, a União Europeia já enviou, esta quarta-bombas de água e material para abrigos, bem como a Alemanha e a Lituânia. A ajuda começa a chegar aos poucos.
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