Francisco Campos: «Foi um dia positivo para mim e para o Pablo García que veste a camisola branca»
A Volta a Portugal em bicicleta prosseguiu este sábado com a terceira etapa entre as cidades de Sines e de Loulé. O vencedor da etapa foi o português João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua), numa etapa em que Francisco Campos da equipa angolana BAI - Sicasal - Petro de Luanda terminou no 5° lugar.
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A maior prova de ciclismo em Portugal prosseguiu neste sábado com o terceiro triunfo consecutivo da equipa Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, desta vez com o ciclista português João Matias que se superiorizou ao sprint ao espanhol Óscar Pelegrí (Burgos-BH) e ao português Luís Mendonça (Glassdrive Q8 Anicolor) na terceira etapa disputada entre as cidades de Sines e de Loulé numa distância de 191,8 quilómetros.
Na geral individual, o ciclista português, Rafael Reis (Glassdrive Q8 Anicolor), primeiro camisola amarela da prova, acabou por recuperar novamente a liderança da Volta a Portugal, com dois segundo de vantagem em relação ao português João Matias (Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua) e com quatro segundos de vantagem em relação ao alemão Lukas Meiler (Team Vorarlberg).
A prova conta com uma equipa angolana, BAI - Sicasal - Petro de Luanda, a única proveniente do continente africano.
Este ano a equipa angolana contou com dois ciclistas nacionais - Daniel Paiva e Hosana Gonçalves -, que já desistiram, e também com um português e quatro espanhóis.
O melhor ciclista da equipa deste país da África austral nesta terceira etapa foi Francisco Campos que terminou na 5ª posição com o mesmo tempo do vencedor. Francisco Campos igualou o melhor resultado de sempre da equipa na prova, resultado que ele tinha alcançado na primeira etapa desta Volta a Portugal.
Na geral individual, o melhor ciclista da equipa angolana é o espanhol Mikel Mujika que ocupa a 44ª posição a 23 segundos do líder da prova, Rafael Reis.
De notar que o espanhol Pablo García, de 22 anos, da BAI - Sicasal - Petro de Luanda lidera a classificação da juventude com três segundos de vantagem em relação ao português Afonso Eulálio (ABTF Betão - Feirense).
Durante a Volta a Portugal, continuamos a seguir a prova de Francisco Campos que representa a única equipa angolana presente nesta competição.
Após a terceira etapa da prova, Francisco Campos estava feliz com o resultado, mas admitiu que sente que pode fazer ainda melhor nos próximos dias.
RFI: Quinto lugar, novamente, qual é a sensação? E como foi esse sprint onde até estava bem colocado à saída da última curva?
Francisco Campos: Novamente quinto, mas com a sensação de que posso fazer mais. Na última curva consegui posicionar-me nos primeiros mas com muito gasto e não tendo mais uma vez a melhor ponta final. Mas o importante é estar na luta.
RFI: Como foi o dia para a equipa? Agora que já só são 5 corredores…
Francisco Campos:Para a equipa foi um dia muito positivo comigo mais uma vez a fechar top 10, o Pablo (ndr: García) a vestir a camisola branca e ainda subimos na classificação de equipas.
RFI: Este domingo, o que se pode dizer da etapa?
Francisco Campos: Este domingo, mais uma etapa em que pretendo estar na luta, terreno ondulado que poderá fazer estragos. As temperaturas vão continuar altas e são factores que fazem a diferença para quem consegue estar fresco no final. Chegada dura na qual me vejo a finalizar novamente entre os primeiros.
RFI: Como se sente após quatro dias de prova ? Física e mentalmente…
Francisco Campos: Este sábado já se notou os dias de competição e o calor nos ciclistas da Volta a Portugal. Pessoalmente sinto-me motivado e tenho recuperado bem. Hidratação, alimentação e descanso são a chave.
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