Líderes europeus em Kiev para expressar novamente o seu apoio à Ucrânia
Líderes europeus deslocaram-se a Kiev nesta terça-feira, por ocasião da celebração do 10º aniversário da revolução pró-ocidental de Maidan, para tranquilizar a Ucrânia sobre o seu apoio à Rússia, após quase dois anos de guerra e uma contra-ofensiva ucraniana laboriosa. Neste âmbito, a Alemanha acaba de anunciar uma ajuda 1,3 mil milhões de Euros à Ucrânia.
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Depois de Washington ter anunciado uma ajuda de 100 milhões de Dólares, durante a visita ontem do Secretário americano para a Defesa a Kiev, foi a vez hoje de o Ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, se deslocar igualmente à capital ucraniana juntamente com o Presidente do Conselho Europeu e anunciar uma nova ajuda militar ao país no valor de 1,3 mil milhões de Euros.
Ao expressar novamente a solidariedade do seu país para com a Ucrânia, o ministro alemão da defesa indicou que a ajuda de Berlim inclui quatro novos sistemas de defesa antiaérea e munições de artilharia, conforme reclamado por Kiev.
Também presente nas celebrações do 10° aniversário da Revolução de Maidan, o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse pouco antes da sua chegada "manifestar o forte apoio da União Europeia" e referiu igualmente pretender preparar com o Presidente Volodymyr Zelensky a próxima cimeira europeia de Dezembro, em que o pedido de adesão da Ucrânia ao bloco europeu vai ser analisado, isto numa altura em que Kiev teme um desinvestimento dos seus aliados ocidentais, dada a atenção internacional que é actualmente dada ao conflito no Médio Oriente.
Enquanto isso, no terreno militar, a violência continua. De acordo com as autoridades ucranianas, dois civis morreram num ataque nocturno de drones e mísseis contra um hospital e outro edifício civil no leste.
O exército ucraniano refere estar a esforçar-se por conquistar posições na margem esquerda do rio Dniepr, zona ocupada pelos russos na região meridional de Kherson. O Ministro russo da Defesa afirma que "todas as operações de desembarque ucranianas" têm falhado, mas estas alegações são desmentidas não só por Kiev como por especialistas militares russos e pelo próprio responsável da zona ocupada de Kherson, Vladimir Saldo.
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