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Israel/Faixa de Gaza

ONU volta a debater cessar-fogo em Gaza

A Assembleia-Geral da ONU deve pronunciar-se esta terça-feira, 11 de Dezembro, sobre uma resolução que exige “um cessar-fogo humanitário imediato”, na Faixa de Gaza. Trata-se de um texto não vinculativo que tem todas as possibilidades de ser aprovado.

Smoke rises after Israeli strikes, amid the ongoing conflict between Israel and the Palestinian Islamist group Hamas, in Khan Younis in the southern Gaza Strip, December 10, 2023
A assembleia-geral da ONU deve pronunciar-se esta terça-feira, 11 de Dezembro, sobre uma resolução que exige “um cessar-fogo humanitário imediato”, na Faixa de Gaza. AFP - MOHAMMED ABED
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A Assembleia-Geral das Nações Unidas deve pronunciar-se hoje sobre a resolução que exige “um cessar-fogo humanitário imediato”, na Faixa de gaza. Trata-se de um texto não vinculativo que tem todas as possibilidades de ser aprovado.

Apesar da pressão do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que receia "colapso total da ordem pública" no território palestiniano em guerra, a resolução que apelava ao cessar-fogo humanitário foi vetado no Conselho de Segurança, na passada sexta-feira, pelos Estados Unidos, o grande aliado de Israel.

Vários países e organizações de defesa dos direitos humanos lamentaram o veto dos Estados Unidos, nomeadamente António Guterres que descreveu um Conselho de Segurança com autoridade e credibilidade “comprometidas”.

Desde o ataque cometido pelo grupo Hamas em território israelita, a 7 de Outubro, o exército de Israel continua a bombardear a Faixa de Gaza.

A ONU continua a alertar para a situação catastrófica em Gaza, onde o sistema humanitário está “à beira da ruptura”.

O embaixador palestiniano junta da ONU, Riyad Mansour, denunciou, depois do veto dos EUA, que “alguns não veem a realidade tal qual ela é”, acrescentando que “no fina vão acabar por ceder à enorme pressão da humanidade”.

Para manter esta pressão, os países árabes convocaram para esta terça-feira, 12 de Dezembro, uma reunião extraordinária da Assembleia-geral da ONU.

De acordo com a agência France Press, o texto chama a atenção para a “situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza”, “exige um cessar-fogo humanitário imediato”, apela à proteção dos civis, ao acesso humanitário e à libertação “imediata e incondicional” de todos os reféns.

OMS apela a um cessar-fogo

A Organização Mundial da Saúde também apelou a um cessar-fogo e à protecção dos cuidados de saúde e de assistência humanitária na Faixa de Gaza, denunciando a série de entraves graves impostos por Israel aos profissionais no tereno.

A OMS defende que a única solução viável é um cessar-fogo duradouro, para que o organismo e os parceiros "possam trabalhar em segurança e sem entraves para reforçar um sistema de saúde em deterioração", reabastecer as reservas críticas de combustível, medicamentos e outra ajuda essencial, e prevenir a doença, a fome "e mais sofrimento na Faixa de Gaza".​​​​​​​

Num realtório divulgado esta terça-feira, a Organização Mundial de Saúde acusa as forças israelitas de deterem profissionais do setor da saúde, durante uma missão de transferência de doentes em estado crítico e entrega de material a um hospital no norte de Gaza.

 

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