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Ucrânia/Rússia

Ucrânia: "Maior ataque aéreo russo desde o início da guerra"

A Rússia lançou 122 mísseis e dezenas de drones contra alvos ucranianos, naquele que é já descrito como "o maior ataque aéreo da guerra". Pelo menos 30 pessoas morreram e mais de 160 ficaram feridas.

A Rússia lançou 122 mísseis e dezenas de drones contra alvos ucranianos, naquele que é já descrito como "o maior ataque aéreo da guerra". Pelo menos 30 pessoas morreram e mais de 160 ficaram feridas.
A Rússia lançou 122 mísseis e dezenas de drones contra alvos ucranianos, naquele que é já descrito como "o maior ataque aéreo da guerra". Pelo menos 30 pessoas morreram e mais de 160 ficaram feridas. AP
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O gabinete de Direitos Humanos da ONU avança que os bombardeamentos visaram áreas povoadas em várias cidades ucranianas, incluindo Kiev, Lviv, Dnipro, Kharkiv, Odessa e Zaporijia, atingindo infra-estruturas civis e instalações industriais e militares.

Segundo a Força Aérea ucraniana, 114 dos 158 mísseis e drones foram abatidos, mas aquele que é já descrito como "o maior ataque aéreo da guerra” fez 30 mortos e mais de 160 ficaram feridas.

A comunidade internacional condenou o ataque. O vice-secretário-geral da ONU, Mohamed Khiari, falou em “ataques terríveis” e o Reino Unido anunciou o envio de cerca de 200 mísseis antiaéreos para a Ucrânia.

A França também condenou “com firmeza” a “estratégia de terror que visa destruir as infra-estrutura civis ucranianas”.

Paris “continuará a apoiar a Ucrânia e a fornecer-lhe a assistência necessária para lhe permitir exercer autodefesa, em estreita coordenação com os parceiros”, acrescentou o Ministério dos Negócios Estrangeiros num comunicado de imprensa. Por sua vez, o Presidente dos EUA, Joe Biden, instou o Congresso a “agir sem mais demora” para validar novas ajudas para a Ucrânia.

“A menos que o Congresso tome medidas urgentes no novo ano, não seremos capazes de continuar a enviar à Ucrânia as tão necessárias armas e sistemas de defesa aérea para proteger o seu povo”, alertou Joe Biden

Este sábado, 30 de Dezembro, a Rússia detectou no espaço aéreo 32 drones ucranianos, ataques que visaram as cidades de Moscovo, Bryansk, Oryol e Kursk. As autoridades afirmaram que não houve vítimas e que todos os drones foram destruídos pelas defesas aéreas.

Entretanto, a Polónia diz que um míssil russo destinado à Ucrânia entrou no seu espaço aéreo. "Um míssil russo violou o espaço aéreo da Polónia. Os nossos radares seguiram-no até sair do espaço aéreo polaco, o que também foi confirmado pelos sistemas de radar da NATO", disse o general Wieslaw Kukula.

O Chefe de Estado polaco, Andrzej Duda, convocou uma reunião de segurança de emergência para discutir o incidente e centenas de forças de segurança foram destacadas para revistar a área onde o míssil foi detectado.

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