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Artes

Artistas lusófonos despertam interesse na feira de arte Also Known As Africa

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A feira internacional de arte Also Known As Africa, ou AKAA, decorreu entre 20 e 23 de outubro em Paris, trazendo à capital francesa 38 galerias internacionais que representam 130 artistas africanos, entre eles obras de artistas lusófonos como Pedro Pires, Bertina Lopes ou Reinata Sadimba.

A Galeria Perve trouxe obras da artista Reinata Sadimba à AKAA, em Paris.
A Galeria Perve trouxe obras da artista Reinata Sadimba à AKAA, em Paris. © Catarina Falcao
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No Carreau du Temple, a arte africana agitou a cena artística de um dos bairros mais na moda em Paris. As cores carregadas, com formas inusitadas invadiram a capital francesa na feira internacional Also Known As Africa ou AKAA no fim de semana passado, com muitos lusófonos marcarem presença nesta feira.

A galeria Perve trouxe entre outros o artista plástico português João Ayres, que se instalou em Moçambique antes do 25 de Abril, mas também as pintoras Teresa Roza d’Oliveira ou Bertina Lopes e a ceramista Reinata Sadimba, com um destaque especial para as artistas africanas na zona de lounge do AKAA.

"A Renata Sadimba, para mim dos casos mais interessantes no contexto artístico, não só no contexto dos países de língua portuguesa em África, mas em todo o continente africano. É uma ceramista extraordinária", declarou Carlos Cabral Nunes, director da galeria Perve.

Muitas das obras de João Ayres venderam-se mesmo antes da abertura ao público da feira, com a Perve a fechar em Paris uma importante aquisição, vendendo ao Centro Georges Pompidou, que detém uma das mais importantes coleções de arte moderna do Mundo, dois desenhos de Malangatana que pertencem agora a esta instituição francesa.

Também a galeria This is a White Cube trouxe artistas lusófonos, com destaque para luso-angolano Pedro Pires, como explicou a curadora Graça Rodrigues.

"Há uma exploração de vários tipos de papel, feita sobre papel negro com alma branca, que permite trabalhar uma série de camadas do ponto de vista volumátrico. O Pedro Pires utiliza uma técnica muito baseada no fogo que vem da soldadura do ferro e esse material fica depositado no papel", descreveu a galerista.

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