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Saviano Abreu: «As inundações pioraram a situação na Ucrânia, mas a ONU está a apoiar os deslocados»

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A guerra na Ucrânia entrou numa nova fase com a destruição de uma barragem que acabou por inundar uma boa parte do sul do país.

Em Kakhovka, onde estava a barragem, o nível das águas subiu dez metros, enquanto em Kherson, a mais de meia centena de quilómetros, a subida foi de 3,5 metros. As inundações fazem com que casas estejam completamente submersas.
Em Kakhovka, onde estava a barragem, o nível das águas subiu dez metros, enquanto em Kherson, a mais de meia centena de quilómetros, a subida foi de 3,5 metros. As inundações fazem com que casas estejam completamente submersas. © AP - Libkos
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Em Kakhovka, onde estava a barragem, o nível das águas subiu dez metros, enquanto em Kherson, a mais de meia centena de quilómetros, a subida foi de 3,5 metros. As inundações fazem com que casas estejam completamente submersas.

Uma catástrofe em que os Governos de Kiev e de Moscovo se culpam mutuamente. A Ucrânia afirma que a Rússia cometeu um crime de guerra, isto enquanto o Kremlin diz que esta foi a maneira encontrada pelo inimigo de desviar as atenções da contra-ofensiva nas linhas da frente.

Contra-ofensiva ucraniana: os russos dizem ter controlado os primeiros ataques.

 

A barragem destruída de Kakhovka na Ucrânia.
A barragem destruída de Kakhovka na Ucrânia. © AFP - HANDOUT

 

Nas zonas das inundações, milhares de pessoas foram deslocadas para áreas seguras. Recorde-se que a barragem se encontrava numa zona actualmente ocupada por Moscovo, na margem esquerda do rio Dnipro, no entanto as forças ucranianas controlam a parte situada na margem direita.

Para além das inundações, a outra preocupação é a central nuclear de Zaporijjia, que depende da barragem para o arrefecimento dos reactores.

Um perigo que não é iminente, visto que uma reserva de água pode satisfazer esta necessidade.

Em entrevista à RFI, Saviano Abreu, porta-voz do OCHA - Gabinete humanitário da ONU - em Kiev na Ucrânia, abordou a situação nas zonas inundadas, em que o trabalho desenvolvido pela organização no domínio humanitário aumentou drasticamente, mas também nos explicou como estão as relações entre a ONU, o Governo ucraniano e as autoridades russas.

11:23

Saviano Abreu, porta-voz do OCHA - Gabinete humanitário da ONU 08-06-2023

De notar, no que diz respeito às mediações em curso, que uma missão de paz a ser conduzida por 6 líderes africanos deverá realizar-se durante o mês de Junho. O Presidente sul africano Cyril Ramaphosa assegurou que Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky "concordaram em receber a missão e os chefes de Estado africanos em Moscovo e Kiev".

Saviano Abreu, porta-voz do OCHA em Kiev.
Saviano Abreu, porta-voz do OCHA em Kiev. © José Pedro Frazão/RFI
13:47

CONVIDADO 08-06-2023 MM

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