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Semana em África

Moçambique: Oposição contesta resultados provisórios das autárquicas

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Neste programa olhamos para a divulgação dos resultados provisórios das eleições autárquicas pela Comissão Nacional de Eleições de Moçambique e para as reacções das principais forças partidárias.

Manifestantes entram em confronto com a polícia de choque durante uma marcha de protesto contra os resultados das sextas eleições autárquicas, anunciados a 28 de Outubro pela Comissão Nacional Eleitoral, que deu vitória à Frelimo, o partido no poder, em 64 das 65 autarquias do país. Maputo, 27 de Outubro de 2023.
Manifestantes entram em confronto com a polícia de choque durante uma marcha de protesto contra os resultados das sextas eleições autárquicas, anunciados a 28 de Outubro pela Comissão Nacional Eleitoral, que deu vitória à Frelimo, o partido no poder, em 64 das 65 autarquias do país. Maputo, 27 de Outubro de 2023. LUSA - LUÍSA NHANTUMBO,LUISA NHANTUMBO
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De acordo com os resultados provisórios da Comissão Nacional de Eleições, a Frelimo, partido no poder em Moçambique, venceu em 64 das 65 autarquias, enquanto o MDM, terceiro maior partido, ganhou apenas na Beira.

O secretário-geral do partido, Roque Silva, afirmou que a Frelimo vai aguardar com tranquilidade o anúncio oficial dos resultados, sublinhando que o processo de confirmação dos resultados ainda não terminou.

Roque Silva felicitou o partido MDM pela vitória na cidade da Beira, adiantando que a Frelimo dará a sua "contribuição na assembleia municipal" da cidade.

Por sua vez, o MDM, terceiro maior partido de Moçambique, afirmou que o processo eleitoral ficou marcado por “várias irregularidades”. O presidente do MDM, Lutero Simango, acusou os órgãos eleitorais de serem “responsáveis pela crise eleitoral que se vive” no país.

O Presidente da Renamo, Ossufo Momade, acusou a Frelimo de “querer aniquilar a democracia”, acrescentado que vai lutar por transparência eleitoral nas grandes cidades.

A capital angolana, acolheu esta semana 147ª Assembleia da União Inter-Parlamentar, com a presença de delegações de todo o mundo, para traçar caminhos para a paz e a democracia. No discurso de abertura, o Presidente angolano, João Lourenço, defendeu a urgência de se calarem as armas, para protecção dos civis.

O Presidente da Guiné-Bissau realizou esta semana uma visita de Estado a Portugal, a convite do homólogo Marcelo Rebelo de Sousa. Uma visita criticada pela disporá guineense que lamentou o apoio do Estado português ao a um “presidente que dizem ser autoritário”. Em Lisboa, Umaro Sissoco Embaló reafirmou o desejo da Guiné-Bissau presidir à União Africana e reagiu à decisão dos Estados Unidos sancionarem o país por falhas na luta contra o tráfico humano.

O Presidente São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, afirmou que o país vai avaliar o pedido de ajuda do Presidente de transição do Gabão, general Brice Oligui Nguema, sublinhando que o país “continua a condenar o acesso ao poder pela violência e pela força”.

Em Cabo Verde, as Forças Armadas anunciaram a introdução de novos testes na inspecção militar depois da morte de um recruta no centro de Instrução em São Vicente.

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