São Tomé e Príncipe prevê restaurar a sua floresta
Nos próximos cinco anos, as autoridades são-tomenses prevêm gerir e restaurar as florestas do país e, deste modo, contribuir para a redução das emissões de gazes com efeito de estufa. Para tal, o país beneficia de um envelope de mais de 4 milhões de euros por parte do GEF, Global Environment Facility.
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É um projecto regional que envolve São Tomé e Príncipe e que prevê reduzir as emissões de carbono originadas pelo abate indiscriminado de árvores e impedir a degradação da floresta e do solo. No âmbito deste projecto, devem ser restaurados 36 mil hectares de florestas, envolvendo 17 mil comunidades.
A ideia central é reverter a floresta e o solo são-tomense que constituem um dos maiores pulmões ambientais da Bacia do Congo, segundo Rogério Tozo, um dos membros do projecto. «Sao Tomé e Princípe (é conhecido) pela importância que reveste a nível mundial pela sua biodiversidade e pela característica fundamental dos países que entram dentro dos dois pulmões que dão oxigénio à terra que são, de um lado, a Amazónia e, do outro lado, a Bacia do Congo. São Tomé e Príncipe està dentro do segundo pulmão mundial, é uma alveola deste pulmão», declarou o responsável.
Para além da flora, este projecto prevê igualmente proteger e potenciar algumas espécies existentes nas florestas como por exemplo as abelhas. Segundo Rogério Tozo, entre outros aspectos, pretende-se «favorecer o desenvolvimento de um fileira de apicultura porque, infelizmente, temos uma situação bastante crítica».
Restam ainda três anos para concluir o projecto e, até lá, prevê-se a criação de cinco novos projectos passíveis de financiamentos através de parcerias público-privadas.
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