Questão do arroz entra na campanha são-tomense
A campanha para as eleições legislativas, regionais e autárquicas do próximo 7 de Outubro em São Tomé e Príncipe entrou no seu décimo dia. A importação do arroz e a sua comercialização tem sido um dos temas fortes da campanha. Este produto que é um alimento de base no arquipélago é invariavelmente utilizado pelos partidos políticos como arma de arremesso em período eleitoral.
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A oposição levantou precisamente esta questão, perante a penúria de arroz que se faz sentir actualmente no arquipélago. O preço da sua comercialização no mercado que habitualmente ronda os 50 a 90 cêntimos por quilo, tem chegado ultimamente a 1,60 ou mesmo 1,80 Euros, o que não tem deixado de gerar polémica no seio da população.
Questionado este fim-de-semana num comício sobre a escassez de arroz, o líder da ADI e candidato a um segundo mandato na chefia do governo, Patrice Trovoada, esclareceu que o executivo "só recebe o arroz do Japão. O resto do arroz são os comerciantes que importam. Arroz do Japão só vem em Novembro" antes de acrescentar que "se algum comerciante escondeu o arroz, nós vamos tomar medidas". Ao reconhecer que existe penúria desse alimento, o primeiro-ministro cessante apontou ainda o dedo à oposição, referindo que "no governo deles, havia arroz podre". Mais pormenores com Maximino Carlos.
Maximino Carlos, correspondente da RFI em São Tomé e Príncipe
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