UE aumenta sanções contra a Síria
Os 27 membros do bloco europeu chegaram hoje a um acordo preliminar sobre um novo conjunto de medidas em represália à violência com que o ditador Bashar al-Assad tem reprimido as manifestações contra seu governo. As sanções incluem a criação de um grupo de 18 personalidades, especialmente militares, que terão seus bens congelados e estarão proibidas de entrar em qualquer país do bloco.
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Os empréstimos através do Banco europeu de Investimentos para Damasco também estão suspensos devido à repressão violenta mantida pelo governo do presidente Bachar Al Assad.
As medidas deverão ser formalmente aprovadas pelos ministros europeus das Relações Exteriores, reunidos hoje em Bruxelas, e são tomadas após a decisão da Liga Árabe de suspender a Síria da organização diante da violência do regime contra os movimentos de oposição. Conforme estimativas da ONU, os confrontos entre manifestantes e o governo deixaram pelo menos 3,5 mil mortos nos últimos oito meses.
As medidas punitivas da UE afetam, atualmente, 56 pessoas e 19 empresas e organizações. Entre elas está o Banco Comercial da Síria, que consta, desde outubro, em uma lista de entidades sob sanção.
Enquanto isso a Liga Árabe adiantou que estuda adotar um plano de ações para proteger a população civil. Especialistas estão reunidos na sede da instituição, no Cairo, para elaborar um mecanismo. A Rússia condenou a suspensão da Síria da Liga Árabe.
Representantes do Conselho Nacional da Síria, que reúne parte da oposição, pediram às autoridades da Turquia autorização para abriram uma representação oficial no país. O pedido foi feito em encontro com o chanceler turco, Ahmet Davutoglu.
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