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Angola

Activista angolano "Man Genas" deportado para Angola

O activista angolano Gelson Quintas “Man Gena”, que denunciou há um ano o alegado envolvimento de altas patentes da polícia angolana no narcotráfico, foi deportado a Luanda, onde se encontra detido, depois de ter sido expulso por permanência ilegal de Moçambique.

Activista angolano "Man Genas" deportado para Angola.
Activista angolano "Man Genas" deportado para Angola. lusa
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“Man Gena” responde pelos crimes de calúnia e difamação, ultraje ao Estado, Símbolos e Órgãos de soberania. As autoridades moçambicanas expulsaram este domingo, 25 de Fevereiro, o activista angolano por entrada e permanência ilegal no país. Em 2023, “Man Gena” procurou refúgio com a família em Moçambique, alegando perseguição, depois de ter denunciado, nas redes sociais, o alegado envolvimento de oficiais superiores da polícia nacional numa rede de tráfico de droga.

O porta-voz do Serviço de Investigação Criminal (SIC) de Angola, Manuel Halaiwa, confirmou na quarta-feira, 28 Fevereiro, a detenção imediata de Gelson Quintas “Man Gena”, à chegada a Luanda, acompanhado pela mulher e pelos filhos.

“O Serviço de Investigação Criminal, no quadro da cooperação polícias internacionais da Interpol, PGR (Procuradoria-Geral da República) e também o SME (Serviço de Migração e Estrangeiros), deteve no dia 25, isto no domingo, na República de Moçambique, depois da expulsão por via administrativa, por entrada e permanência ilegal naquele território, o cidadão identificado por Gelson Emanuel Quintas, mais conhecido por “Man Gena”, disse o oficial do Serviço de Investigação Criminal.

O Serviço de Investigação Criminal referiu ainda que, para além dos crimes de ultraje ao Estado, difamação e calúnia, “Man Gena” também vai responder pelos crimes de roubo qualificado e abuso de confiança.

“Pesam dois mandados detenção, por crimes de roubo qualificado e também abuso de confiança. Neste processo, ele está na condição de profícuo, para além, de outros crimes que vai responder por ultraje ao Estado e seus símbolos e órgãos, incitação pública ao crime, difamação, injuria e calunia”, rematou Manuel Halaiwa.

Entretanto, o Serviço de Investigação Criminal informou que a família de Gelson Emanuel Quintas se encontra sob os cuidados de uma igreja a pedido da esposa.

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