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Moçambique

Moçambique: Executivo alerta para complexidade do combate ao terrorismo

Nova vaga de ataques em Cabo Delgado já levou 67.321 pessoas a fugirem das suas terras de origem. O executivo garante combate ao terrorismo, todavia adverte para a complexidade da situação.

Casa destruída na aldeia de Mute, próxima do projecto de gás natural de Cabo Delgado.
Casa destruída na aldeia de Mute, próxima do projecto de gás natural de Cabo Delgado. © RFI/Lígia Anjos
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Uma nova vaga de ataques no distrito de Cabo Delgado tem estado a semear o terror na região e já levou a uma nova onda de deslocados. O ministro da Defesa de Moçambique admite que o combate ao terrorismo é um caminho complexo e moroso.

Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques a serem reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. Cristóvão Chume garante que as tropas no terreno não vão permitir que os terroristas voltem a ocupar distritos inteiros. 

O combate ao terrorismo, não só em Moçambique, mas em todas as partes do mundo, é um combate difícil que precisa de coragem, de unidade de esforços e, principalmente, que não haja muita ansiedade por parte da comunidade nacional para ouvir resultados imediatos no seu combate.

Cristóvão Chume tranquiliza, ainda assim, a população de que as Forças de Defesa e Segurança e as suas aliadas da SAMIM e do Ruanda estão a trabalhar para combater estes grupos e minimizar o risco de radicalização.

Vamos assistir situações como estas que aconteceram em Chiúre, em Metuge e em outras zonas.

Há alguns ataques que não poderemos evitar, mas a nossa missão como Forças de Defesa é de negar que o terrorismo volte a florescer, não só na província de Cabo Delgado mas em todo território nacional.

Este sábado, 02 de Março, chegaram relatos de ataques em Quissanga e hoje, domingo, 03 de Março, notícias da ocupação pelos terroristas da sede do Posto Administrativo da Ilha do Ibo.

Não há, até ao momento, qualquer confirmação oficial.

Cabo Delgado enfrenta há seis anos uma insurgência armada com alguns ataques a serem reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. Desde Julho de 2021, com apoio do Ruanda e da SADC, que Moçambique tem dado uma resposta militar ao terrorismo. 

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