José Filomeno dos Santos sob TIR não pode sair de Angola
Em Angola, continua a suscitar reacções as solturas de José Filomeno dos Santos, ex-Presidente do Fundo soberano, após 6 meses na prisão, por desvio de somas astronómicas e de Jean-Claude Bastos, homem de negócios suíço-angolano, que esteve igualmente na cadeia. Mas o processo deste último foi arquivado por falta de provas de acusações de burla, enquanto o filho do ex-presidente angolano, está impedido de sair do país.
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"O processo vai prosseguir e será introduzido em juízo, com a medida de TIR, termo de identidade e residência, que o impede de sair do país", assim se referiu a 'Zenu', José Filomeno dos Santos, o assessor, Pedro Mendes de Carvalho, da Procuradora-geral da República.
O filho do antigo presidente angolano, foi posto em liberdade após seis meses de prisão, acusado de desvio de dinheiros do Fundo soberano de Angola, de que era Presidente.
Mas, José Filomeno dos Santos, está igualmente implicado noutro processo relacionado com a transferência ilegal de 500 milhões de dólares para Londres, o que vem reforçar a medida de TIR e proíbição de sair de Angola.
A Directora do Serviço de Recuperação de Activos da PGR, Procuradora-geral da República, Eduarda Rodrigues, também se referiu a Zenu, que por causa do processo envolvendo a transferência dos 500 milhões de dólares não pode ausentar-se do país.
Eduarda Rodrigues Directora de Recuperaçao de activos da PGR
Em relação a Jean-Claude Bastos de Morais, porque ilibado da acusação de burla, foi igualmente solto, e o seu processo foi arquivado, segundo Pedro Mendes de Carvalho, assessor da Procuradoria-geral da República.
Pedro Mendes, assessor do PGR em Angola
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