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Angola/RDC

Angola assegura 500 homens no leste da RDC

Angola vai canalizar mais de 11 mil milhões kwanzas, no período de um ano, para o contingente militar que será enviado para a República Democrática do Congo. A proposta passou, esta quarta-feira, 15 de Março, na especialidade nas comissões do parlamento. 

Rebeldes do M23.
Rebeldes do M23. REUTERS - JAMES AKENA
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O documento assegura que os 500 efectivos das forças angolanas vão permanecer, durante 12 meses, no leste da RDC, com uma verba avaliada em 11,2 mil milhões de kwanzas.

À margem da discussão na especialidade do relatório, o ministro de Estado e Chefe da Casa Militar da Presidência da República, Francisco Pereira Furtado, esclareceu que logo que o diploma for aprovado pelos deputados na Assembleia, votação prevista para amanhã, sexta-feira, 17 de Março de 2023, o contingente angolano estará pronto.

Logo que for aprovado o diploma, a força que é destinada para esta missão tem que estar em prontidão para ser projectada para o local.

Se este diploma for aprovado na sexta-feira, teremos um período curto de até 10 dias para iniciarmos esse engajamento da unidade no terreno.

Cessaram as hostilidades e é preciso, além do mecanismo Ad Hoc, se certificar que realmente está a ser cumprida a cessação das hostilidades, a necessidade de colocar os efectivos de contingente no terreno nas duas áreas de acantonamento, antes de chegarem as forças que estavam engajadas na guerra, nomeadamente os efectivos do M23.

O oficial superior das Forças Armadas Angolanas (FAA) acrescentou ainda que a RDC tem a responsabilidade de criar as condições de acantonamento necessárias para os efectivos do movimento do M23.

A RDC neste processo tem a responsabilidade de criar as condições para o acantonamento.  Deve designar áreas, as instalações e criar as condições materiais e logísticas para que isso se proceda. Tem a sua verba destinada para o efeito”.    

Angola definiu, também, como um dos objectivos da missão adoptar o plano geral conjunto para a resolução da crise no Leste da RDC, acelerar a implementação efectiva do roteiro de Luanda, em coordenação com o processo de Nairobi, para a promoção da segurança na região Leste da RDC e a normalização das relações políticas e diplomáticas com a República do Ruanda.

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