Acesso ao principal conteúdo
Pobreza

Recessão económica eleva para mais de 45% taxa de pobreza em Angola

A taxa de pobreza da população angolana está acima dos 45%, aponta um relatório sobre a economia angolana da Universidade Católica (UCAN) publicado esta quarta-feira. O estudo enumera a recessão económica e a má distribuição dos rendimentos, como os factores em causa.

Vendedeiras ambulantes vendem os seus produtos numa rua de um bairro de Luanda, 26 de Agosto de 2022.
Vendedeiras ambulantes vendem os seus produtos numa rua de um bairro de Luanda, 26 de Agosto de 2022. LUSA - AMPE ROGÉRIO
Publicidade

A problemática da económica angolana foi retratada num relatório publicado esta quarta-feira, 7 de Junho, em Luanda, pelo Centro de Estudo e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola (CEIC-UCAN).

O director da instituição, Alves da Rocha, revela que, com o início da pesquisa, esperava-se uma melhoria relativamente às condições de vida da população, mas o estudo mostrou o contrário. Alves da Rocha, um dos autores da investigação, estima que a taxa de pobreza em Angola esteja acima dos 45%, aliada aos efeitos da recessão económica e à má distribuição dos rendimentos.

“O CEIC estima que a taxa de pobreza monetária de Angola possa estar, com os efeitos de recessão económica e também com os efeitos de deficiente distribuição do rendimento em Angola que essa taxa de pobreza, próxima dos 45, 46%”, estimou o economista Alves da Rocha, responsável do Centro de Investigação Científica da Universidade Católica de Angola.

O reitor da Universidade Católica de Angola, Jerónimo Cahinga, explica que o relatório aponta soluções que possam superar a economia angolana, já que este tem sido o contributo da instituição ao longo dos últimos vinte anos.

“O relatório económico que temos em mãos é bastante claro em relação a esta preocupação na medida que assume que ao longo destes últimos vinte anos da sua disponibilização ininterrupta, o CEIC sempre procurou fazer um diagnóstico das debilidades da economia angolana, sem nunca se auditar de apresentar caminhos e soluções”, especificou o padre Jerónimo Cahinga.  

Segundo o Centro de Estudo e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola (CEIC-UCAN), o “Relatório Económico de Angola 2002/2021”, com mais de cem páginas, faz um diagnóstico das debilidades da economia angolana, mas também apresenta caminhos para solucionar o problema.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.