Angola: Contrabando de combustíveis afecta sector petrolífero

O governo angolano admitiu que os crimes cibernéticos e o contrabando de combustíveis atingiram níveis preocupantes, alegando que os fenómenos estão a afectar a actividade comercial do sector petrolífero. 

Luanda, capital angolana, 2023. AFP - LUDOVIC MARIN

O Instituto Regulador de Derivados de Petróleo analisou, com as empresas petrolíferas que operam no mercado angolano, a evolução e o desempenho do sector no durante o 3.º trimestre de 2023.

O director-geral do Instituto Regulador de Derivados de petróleo (IRDP), Luís Alves Fernandes, afirmou que um dos problemas que as petrolíferas apresentam tem que ver com os crimes cibernéticos e contrabando de combustíveis que têm inviabilizado várias acções ligadas às empresas.

Para contrapor a situação, o Instituto Regulador de Derivados de Petróleo (IRDP) explica que tem estado a interagir com algumas entidades governamentais para melhorar o reforço da segurança cibernética e do contrabando de combustíveis no país.

O responsável do órgão apela a que seja reforçada "a segurança cibernética porque de outra forma inviabilizamos muitas das acções que já temos estado a fazer". Luís Alves Fernandes acrescentou que, enquanto órgão regulador, tem interagido "com várias entidades por causa do contrabando de combustíveis que tem impacto negativo na actividade das empresas. Não só nos ganhos que podem advir da actividade, mas também na imagem”.

Segundo o director-geral do Instituto Regulador de Derivados de petróleo, os supostos operadores envolvidos no contrabando de combustíveis devem suspender a actividade sob pena de sentirem a mão pesada das autoridades, anunciando algumas medidas adoptadas, que visam travar e desencorajar a prática.