Manifestantes de novo nas ruas de Hong Kong para denunciar lei liberticida chinesa
Respondendo ao apelo do movimento pró-democracia, milhares de manifestantes invadiram hoje as ruas de Hong Kong, apesar da proíbição de manifestar, provocando a intervenção da polícia anti-motim. Os manifestantes denunciavam um texto legislativo na Assembleia popular chinesa para proíbir "traiçao, secessão, revolta e subversão em Hong Kong". Os Estados Unidos, a União europeia ou o Canadá apelam Pequim a preservar a autonomia do território.
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Milhares de manifestantes invadiram este domingo as ruas de Hong Kong para denunciar um projecto de lei chinês liberticida, tendo a polícia anti-motim intervido violentamente como não acontecia há meses.
Certos jovens radiciais lançaram projécteis contra a polícia que replicou com gás lacrimogéneo. As forças da ordem detiveram mais de uma centena de jovens para interrogatório na esquadra.
Após as manifestações praticamente quotidianas do ano passado reclamando mais democracia em Hong Kong, a epidemia do coronavírus pôs fim aos protestos para se poder respeitar o distanciamento social.
Mas os jovens de Hong Kong, voltaram hoje às ruas devido a um texto que deu entrada no dia 22 de maio na Assembleia popular chinesa que quer proíbir "traiçao, secessão, revolta e subversão em Hong Kong".
Estados Unidos, União europeia ou Reino Unido defendem preservação de Hong Kong
Um diploma que Pequim quer que seja aplicado "sem muitas delongas", segundo declarações de responsáveis chineses.
O movimento pró-democracia em Hong Kong, denuncia esta estratégia de Pequim que quer uma lei sobre uma questão que suscita oposição há vários anos em Hong Kong.
Em matéria de reacções os Estados Unidos, Denunciaram uma lei "muito desestabilizadora", enquanto a União europeia, o Reino Unido, Austrália ou o Canadá apelaram Pequim a preservar a autonomia do território de Hong Kong.
Crónica de João Matos
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