Cacofonia em Berlim sobre a produção e distribuição da vacina anti-Covid
Na Alemanha como noutros países europeus a campanha da vacinação anti-Covid não avança tão depressa como seria o desejo das autoridades. Faltam doses da vacina e os fabricantes são criticados por não respeitarem as promessas de entrega. Berlim ameaça com acções junto da justiça, enquanto, está marcada uma conferência virtual na segunda-feira entre a chanceler Angela Merkel e as partes.
Publicado a: Modificado a:
Os eleitos locais e os presidentes dos estados federados da Alemanha reclamam mais vacinas e informações mais credíveis sobre as entregas de forma a haver uma melhor oraganização.
Depois de BioNtech/Pfizer que teve problemas de produção da vacina, é a Moderna que não vai assumir todos os seus compromissos em fevereiro.
Mas o ministério da Saúde achou por bem garantir ontem que a BioNtech e AstraZeneca, vão finalmente fazer a entrega de 1,8 milhões de doses suplementares em fevereiro.
O ministro alemão da Saúde, Jens Spahn, disse estar aberto ao uso de vacinas russa e chinesa anti-Covid, caso sejam homologadas pela Autoridade médica europeia.
Cacofonia sobre a produção e distribuição da vacina anti-Covid
Por seu lado, o ministro alemão da Economia, Peter Altmaier, ameaçou os laboratórios com acções em justiça se não respeitarem as suas obrigações de entrega da vacina, quando há tensões em torno dos atrasos do laboratório britânico, AstraZeneca.
Sem dizer que a decisão da comissão alemã de vacinas de não aplicar a vacina às pessoas com mais de 65 anos veio complicar ainda mais a situação.
Enfim, está marcada para amanhã, uma videoconferência, entre a chanceler Angela Merkel, os representantes dos Estados federados e os fabricantes de vacinas para tentar melhorar uma situação insuficiente.
Crónica sobre as Vacinas 31-01-2021
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro