Justiça americana extraditará cúmplices do ex-PCA da Renault-Nissan
O Supremo tribunal americano levantou ontem o último obstáculo à extradição para o Japão de dois americanos acusados de terem ajudado o antigo patrão da Renault-Nissan, Carlos Ghosn a fugir de Tóquio, em dezembro de 2019, para o Líbano.
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O juíz do Supremo Tribunal, Stephen Breyer, rejeitou num acórdão, o recurso interposto por Michael Taylor e o filho Peter Taylor, que pediam para que a suprema instância suspendesse a sentença de uma juíza federal americana abrindo a via para a sua extradição para o Japão.
A juíza, Indira Talwani, considerou em janeiro que os argumentos dos dois americanos de que seriam torturados nas prisões japonesas, não eram suficientes para não cumprir o tratado de extradição entre Tóquio e Washington.
A juíza, sublinhou ainda que ascusações que são feitas aos 2 irmãos, Taylor, são crimes quer no Japão quer nos Estados Unidos.
Cúmplices americanos de Ghosn vão ser extraditados
O Japão acusa Michael e Peter Taylor e o libanês, George-Antoine Zayek, de terem ajudado o ex-PCA da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, a fugir às malhas da justiça japonesa a 29 de dezembro de 2019.
Peter Taylor, foi preso em maio de 2020 em Boston quando tentava fugir dos Estados Unidos para o Líbano, onde o antigo patrão do grupo automóvel, Renault-Nissan, se refugiou, porque não há tratado de extradição com o Japão.
Recorda-se que o ex-patrão da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, tem nacionalidade libanesa, brasileira e francesa e é acusado de corrupção quer no Japão quer em França, onde fugiu ao fisco.
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