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Guiné-Bissau

Presidente guineense desmente a ocorrência de uma peritagem ao avião retido em Bissau

O presidente guineense deixou Bissau rumo à Nigéria onde participa numa cimeira da CEDEAO. Em declarações aos jornalistas antes de partir, Umaro Sissoco Embalo comentou as informações dadas ontem pelo primeiro-ministro, Nuno Nabiam, nomeadamente sobre a peritagem ao Airbus A340 bloqueado há varias semanas no aeroporto de Bissau.

O Presidente guineense Umaro Sissoco Embalo.
O Presidente guineense Umaro Sissoco Embalo. © AFP - LUDOVIC MARIN
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De partida para uma cimeira de líderes da CEDEAO na Nigéria, Umaro Sissoco Embalo aproveitou as suas habituais declarações aos jornalistas no aeroporto para responder às acusações que lhe foram dirigidas pelo primeiro-ministro na sexta-feira.

Sem se referir uma única vez ao nome de Nuno Nabiam ou à figura do primeiro-ministro, o presidente Embalo falou do avião retido por ordens do Governo no aeroporto de Bissau para dizer que oficialmente ninguém do Estado guineense pediu qualquer peritagem ao aparelho, um Airbus A340.

Disse que se houver alguma peritagem teria que ser por solicitação do Ministério Público.

Ora o primeiro-ministro Nuno Nabiam confirmou perante os deputados no parlamento que foi ele quem pediu uma peritagem ao avião que concluiu que o aparelho não transportava carga ilícita como chegou a afirmar.

Sobre a denúncia feita por Nabiam em como Embalo teria assinado um novo acordo de partilha do petróleo com o Senegal, o presidente guineense negou tal facto e disse que não existe petróleo na Guiné-Bissau.

Sissoco Embalo afirmou que o único acordo que assinou com o irmão Macky Sall, presidente do Senegal, e que dá 30% à Guiné-Bissau prende-se com a Agência de Gestão e Cooperação que rege a Zona Económica Comum nos mares dos dois países onde se acredita existirem importantes recursos pesqueiros e petrolíferos.

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