Ministro Botche Candé eleito Presidente do Partido dos Trabalhadores Guineenses
O Ministro de Estado do Interior, Botche Candé, foi eleito presidente do PTG, Partido dos Trabalhadores Guineenses, após três dias do Congresso Constituinte do partido. Na Guiné-Bissau, nasce assim uma nova formação política, que se junta assim à lista de cinco dezenas de partidos, legalmente constituídos no xadrez político para uma população de menos de dois milhões de habitantes.
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Botche Candé integrou vários governos em vários momentos, acompanhou Presidentes da República como Conselheiro e foi chefe de várias instituições do país e agora, como líder desta nova formação política, acaba de receber uma missão.
O actual ministro de Estado do Interior, Botche Candé, tem pela frente, nos próximos quatro anos, os desafios, por exemplo, das eleições legislativa, em 2023, para tirar o país da pobreza, defende Mama Saliu Lamba, Presidente da Comissão Organizadora da reunião magna do PTG.
"O país há muito tempo que vem procurando uma nova alternativa para a solução do seu problema, há quase 50 anos. Há cerca de 50 partidos na Guiné e continua com o povo mais pobre do mundo. Isto é a luta da sobrevivência. Acabou por aparecer esse partido dos Trabalhadores da Guiné-Bissau para que as pessoas possam trabalhar e desenvolver", defendeu.
O PTG é formado por dirigentes vindos de outras formações políticas do país, mas também por jovens quadros, revela Saliu Lamba, ex-primeiro vice-presidente da APU-PDGB, partido liderado pelo actual Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.
"Nós vamos ao encontro do povo, do partido do povo e que tem conhecimento do sofrimento desse povo porque não é um partido novo, mas sim de homens com muita experiência e que deram provas no passado, mais de 60 a 70% dos militantes é juventude", explicou Saliu Lamba.
Sob o lema “Juntos pela Guiné”, o congresso ordinário do PTG juntou, na capital Bissau, durante três dias,1150 delegados de Bissau, regiões e da diáspora.
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