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Bens alimentares/Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: consumidores elogiam importação de produtos alimentícios de emergência

Na Guiné-Bissau, empresários e consumidores reagiram à iniciativa do governo, de efectuar uma importação de emergência de produtos alimentícios, e dizem que mais vale tarde do que nunca.

Bissau, Guiné-Bissau
Bissau, Guiné-Bissau © RFI
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O sector privado nacional afirma ter alertado o governo há já três meses sobre a situação dos produtos de primeira necessidade, no mercado internacional, mas alega que o governo não deu ouvidos.

Já os consumidores aplaudem a iniciativa do governo, para minimizar o sofrimento da população, confrontada com falta de poder de compra no mercado e com a escassez de produtos.

O vice-Presidente da Câmara do Comércio para a Área das Importações e Exportações, Suleimane Canté, administrador da Empresa Cante-Cante Trading, lamenta ter dado o alerta sobre a situação do mercado, que não teve resposta do governo e, reafirma a determinação da classe empresarial em ajudar a superar a questão, mas alerta que é preciso exportar cerca de cem mil toneladas da castanha de cajú que se encontram estocadas nos armanzéns em Bissau.

Nós alertámos o governo há já 3 meses, a dizer que este momento vai chegar, que o governo tem responsabilidade a dizer que nós podemos fazer qualquer operação de trazer o produto de primeira necessidade, mas o problema são os impostos e as taxas que estão a agravar a situação e nós não podemos fazer operações", começou por referir.

E depois deu o exemplo concreto da castanha de cajú: "O governo não viabilizou várias situações da castanha do cajú, que vai ser catastrófica para o país. O país depende de divisas de castanha de cajú, de 99%, e só o país pode desbloquear a situação".

A Associação Nacional dos Consumidores, Bens e Serviços, na voz do seu Secretário-geral, Bambo Sanha, elogia o Governo pela iniciativa de abastecer o mercado com bens alimentícios em falta.

O governo deve criar um importador para uma operação especial para agilizar os preços e permitir aos consumidores ter acesso aos bens essenciais de primeira necessidade como forma de reduzir as dificuldades, pobreza e a fome no nosso mercado nacional”, referiu.

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