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Moçambique

Moçambique: MDM diz que terceiro mandato de Nyusi fere Constituição

O Movimento Democrático de Moçambique, MDM, a terceira maior força política do país, diz que tentativa do terceiro mandato presidencial de Filipe Nyusi fere a Constituição da República e representa uma ameaça ao processo de construção da democracia. 

Lutero Simango, líder parlamentar do MDM em Moçambique
Lutero Simango, líder parlamentar do MDM em Moçambique Cristiana Soares
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A reacção do MDM surge depois que no último fim-de-semana, a organização juvenil da FRELIMO, ter manifestado no seu segundo congresso, apoio a Filipe Nyusi por mais cinco anos como Presidente do partido e que por tradição é também candidato presidencial da formação política. 

A possibilidade do actual chefe de estado moçambicano Filipe Nyusi concorrer a um terceiro mandato presidencial é condenada pelo segundo maior partido da oposição em Moçambique.

Lutero Simango, presidente do MDM sublinha que “o Presidente da República só pode ser reeleito uma vez. Havendo esta definição constitucional significa que não há hipótese, não há possibilidade de um terceiro mandato”.

Para Lutero Simango a Constituição da República moçambicana não pode ser alterada em benefício de um grupo de cidadãos. 

“Se é para alterar a ordem constitucional, a ordem republicana, tem que haver referendo. Os moçambicanos devem ser chamados para se pronunciarem através do voto dizendo sim ou não”, defendeu Simango.

O Presidente do MDM garantiu a RFI que o seu partido já trabalha para vencer as eleições autárquicas de 2023 e as gerais de 2024.  

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