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Terrorismo

Organizações de direitos humanos preocupadas com quem regressa a Cabo Delgado

A Comissão Nacional dos Direitos Humanos está preocupada com a observância dos direitos dos cidadãos nas zonas afectadas pelos ataques terroristas. Em causa estão os relatos da contínua ocorrência de ataques ainda que de forma esporádica em distritos como Macomia,  onde a população já estava de regresso as suas zonas.  

Os deslocados de Cabo Delgado estão a voltar às suas cidades, mas os ataques contínuos perturbam a retoma à vida normal.
Os deslocados de Cabo Delgado estão a voltar às suas cidades, mas os ataques contínuos perturbam a retoma à vida normal. AFP - JOHN WESSELS
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A situação de violência extrema na província de Cabo Delgado não deixa ninguém descansado assume o presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos, Luís Bitone.

"Sob o ponto de vista dos direitos humanos, estamos preocupados porque a esperança era de que as pessoas iam regressar o mais breve possível inclusive a comissão esteve em Palma, Mocímboa da Praia exatamente também para de forma independente avaliar as condições de regresso das populações", explicou o activista.

Os últimos ataques ocorridos no distrito de Macomia na semana passada, onde sete pessoas foram decapitadas, veio levantar um novo debate sobre a segurança nas zonas declaradas livres dos terroristas.  

"E essas notícias não são animadoras sob o ponto de vista dos direitos humanos e sob ponto de vista humanitário porque as pessoas serão obrigadas a mudar de ideias em relação ao regresso para as suas zonas. Portanto é o que nós estamos a fazer, acompanhar e recomendar as instituições de direito para tomar as medidas urgentes com vista ao restabelecimento da situação", declarou Luís Bitone.

A Comissão Nacional dos Direitos Humanos garante a monitorização permanente da situação em alguns distritos como Mocímboa da Praia e Palma para o regresso seguro da população às suas zonas de origem.  

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