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Moçambique

Portugal pode integrar lista moçambicana de países isentos de visto

A reciprocidade de isenção de vistos entre Portugal e Moçambique pode ser uma realidade nos próximos meses, com o Presidente Flilipe Nyusi a dizer que o país pode integrar a lista que está a ser estudada pelo Governo. Já Portugal aprovou esta semana a regulamentação para a entrada em vigor do acordo de mobilidade dos países da CPLP.

O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, acompanhado pelo Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, durante a vista à Feira Internacional de Maputo (FACIM), em Maputo, Moçambique, 02 de setembro de 2022.
O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, acompanhado pelo Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, durante a vista à Feira Internacional de Maputo (FACIM), em Maputo, Moçambique, 02 de setembro de 2022. © LUSA - LUÍSA NHANTUMBO
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A V Cimeira Lusa-Moçambicana está a chegar ao fim em Maputo, com a possibilidade de isenção mútua de vistos entre Portugal e Moçambique. O líder moçambicano, Flilipe Nyusi, referiu que o Governo do seu país está actualmente a elaborar a ista dos países que terão isenção de vistos no âmbito do acordo de mobilidade entre os países da CPLP e que ele espera que Portugal seja um desses países.

Estamos a elaborar lista de países que vão ter isenção de vistos e espero que Portugal esteja aí”, declarou Filipe Nyusi, queixando-se que é mais difícil para os moçambicanos obterem vistos para irem a Portugal.

Na quinta-feira, o Executivo português aprovou a regulamentação para a entrada em vigor do acordo de mobilidade dos países da CPLP e António Costa indicou que os vistos serão “liminarmente aceites” para os cidadãos destes Estados, a não ser que haja uma ordem de interdição ou expulsão no espaço Schengen.

Para 99,9% de todos os naturais da CPLP, a concessão de visto passará a ser automática”, indicou António Costa, acrescentando que uma isenção está fora de questão já que a política de vistos é comunitária e partilhada entre os 27 Estados-membro.

Filipe Nyusi convidou também as empresas portuguesas a investirem no país, apontando que as economias dos dois países têm um grau elevado de complementaridade e que os parceiros lusos estão "entre os dez maiores investidores e Moçambique”.

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