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França

Libertação de refém francês no Iémen

O navegador francês Alain Goma, 54 anos, que estava nas mãos dos rebeldes hutis no Iémen desde o mês de Junho foi solto hoje, anunciou a presidência francesa em comunicado sem especificar as circunstâncias desta libertação.

Derradeira "selfie" de Alain Goma antes de ser capturado pelos rebeldes Hutis em Junho no porto de Hodeida.
Derradeira "selfie" de Alain Goma antes de ser capturado pelos rebeldes Hutis em Junho no porto de Hodeida. Facebook
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No comunicado em que o Eliseu anunciou esta tarde a libertação do refém, o Presidente francês saudou "o regresso para breve" de Alain Goma, sem especificar em que momento isso deveria acontecer. De acordo com a família do navegador e antigo agente comercial originário do sul de França, este último foi transferido de avião para o sultanato de Oman onde, segundo a mesma fonte, está "em segurança".

Coloca-se assim um epílogo a quatro meses e meio com poucas informações sobre a situação do refém. No mês passado, a sua família, sem notícias, tinha apelado as autoridades francesas a "não se esquecerem dele" e tinha dado conta da sua preocupação com o seu estado de saúde.

Alain Goma, recorde-se, foi detido no início do mês de Junho quando estava a dirigir-se a bordo do seu barco rumo ao porto de Hodeida no Iémen para se abastecer em água. Ele foi apanhado no meio de uma ofensiva militar e acabou por cair nas mãos dos rebeldes hutis, apoiados pelo Irão, que estão em luta contra o executivo iemenita que, por seu lado, recebe o apoio de uma coligação encabeçada pela Arábia Saudita.

Desde o começo em 2015 das ofensivas desta coligação no território iemenita, a guerra provocou cerca de 10 mil mortos, na sua maioria civis, e a pior crise humanitária do mundo, segundo a ONU.

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